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20 anos na fila da frente

Michael J. Fox

Nuno Reis, March 25, 2010
Estes filmes são basicamente one man show de Michael J. Fox pelo que este último artigo lhe será totalmente dedicado.

Michael J. Fox era um jovem com o sonho de ser actor. Partiu para a terra onde os sonhos se tornam realidade e viveu na miséria, alimentando-se de macarrão com queijo. Até que um dia a sorte lhe bateu com muita força. Matthew Broderick recusou um contrato de longa duração com uma série e portanto o papel de Alex Keaton pra uma série chamada “Family Ties” estava vago. No casting pediram a Michael o número de telefone. Como não tinha um – não tinha quase nada, até a mobília já tinha vendido – deu o número de uma cabine e informou-os do horário em que estaria em “casa”. Acampou junto ao telefone até que recebeu uma chamada. “Mr Fox, o papel é seu se o quiser”.

Estamos a meio dos anos 80. A série do momento é, como sempre, “Family Ties“. Com a gravidez de Meredith Baxter a trazer um novo rebento para a família mais adorada da televisão, Michael J. Fox tornou-se a estrela que segurava o espectáculo. Spielberg convidou-o e Zemeckis convidou-o, mas estava proibido pelos estúdios de tirar um minuto que fosse à série pelo que, após a recusa de Ralph Macchio, Eric Stolz ficou com o papel principal em “Back to the Future“. Ao fim de uns dias desistiram e Fox ficou com outro dos papéis que lhe deram um lugar no Olimpo. A condição da série foi cumprida: para não incomodar a série as filmagens foram todas feitas à noite e o actor dormia com sorte duas horas por dia. As filmagens diurnas foram feitas exclusivamente ao fim-de-semana.
Depois desta aventura não teve problemas em fazer “Teen Wolf“, nem em levar a série para a Europa, nem em fazer um dos meus favoritos: “The Secret of My Succe$s“. Só retornou à saga intemporal quando a série terminou. Os dois filmes seguintes ajudaram a solidificar o mito e criaram um legado.

Nos anos 90 voltou a trabalhar numa produção de Zemeckis. Chamava-se “The Frighteners” e era realizada por um neozelandês acabado de chegar aos EUA de nome Peter Jackson. Trabalhou com Tim Burton em “Mars Attacks!” e deu a voz a “Stuart Little” e a “Atlantis: The Lost Empire“. Entretanto entrou numa nova série onde era o assistente do Mayor de Nova Iorque, “Spin City“, que abandonou quando não conseguia disfarçar mais a Doença de Parkinson. Se repararem com atenção, passa uma temporada quase sempre com a mão no bolso.
Tem feito pequenos papéis em diversas séries, mas prefere aproveitar a vida e trabalhar apenas por gozo, não por obrigação.

Resta-me agradecer-lhe. Pela coragem, pela persistência, por lutar por aquilo em que acredita sem nunca desistir. Por tudo o que fez desafiando a lógica, as probabilidades e a doença tornando-se um exemplo para todos nós. Por fazer parte de marcos incontornáveis da minha infância e juventude. É um herói como raramente temos a oportunidade de conhecer.

NOTA: Um coisa que talvez não saibam é que o jovem herói americano é canadiano. O que mais tem feito ultimamente é apoiar a sua pátria, seja como destino turístico ou como equipa.
No hóquei bastou isso para os levar à vitória olímpica. Imagino igual sorte no turismo porque se ele recomenda, tem de ser um paraíso.


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Comments (2)

  1. Inês says:
    March 25, 2010 at 9:12 am

    Adorei este artigo! Ele é um dos meus actores favoritos from all times 😉 E já vou procurar alguns filmes dele que se refere aqui e que ainda não vi. Só tenho a agradecer aos outros actores que recusaram os papeis que fizeram dele um ícone! É sem dúvida um exemplo a seguir!

    Reply
  2. Bruno Cunha says:
    March 25, 2010 at 10:39 pm

    Michael J.Fox tinha um futuro mais que promissor no cinema se não tivesse sido rompido pela doença! Ninguém merece e o cinema é que merecia muito menos!

    Abraço
    Cinema as my World

    Reply

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