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20 anos na fila da frente

“Lost and Delirious” por Nuno Reis

Nuno Reis, June 1, 2004

Tori: Hey! Look, I know it’s weird at first. But now, this is much more home to me than home. Like the lost boys in Peter Pan, right? Except we are the lost girls, right? Lost and Delirious.

Também estreado no dia 20 temos uma película que foi exibida no já distante festival de Gaia, da galardoada realizadora suíça Léa Pool. A acção desenrola-se num colégio interno feminino onde acabou de chegar uma rapariga, Mary. Ela é a nossa guia pelo edifício e pelas suas ocupantes, especialmente no que diz respeito às suas companheiras de quarto que mantêm uma relação proibida. Quando a irmã de uma delas as surpreende juntas na cama começam a circular boatos e enquanto uma prefere afastar-se para obedecer aos pais, a outra não desiste do amor e desabafa com Mary as suas angústias. A princípio a medo depois com coragem, Mary aprende as maiores lições da vida, o significado de Amor e Amizade.

Entre os filmes da realizadora os mais célebres são indubitavelmente “Emporte-moi” (vencedor de prémios nos festivais de Berlin, Chicago, Toronto e Valladolid entre outros) e “ La Femme de l’Hôtel” (vencedor nos festivais canadianos de Toronto e Montréal). Desde os anos 70 que realiza, escreve e edita, também já foi conselheira e produtora. O seu mais recente trabalho é “Blue Butterfly“, baseado num argumento de Pete McCormack (“See Grace Fly“).
A realização está boa e os cenários são variados, ficando o quarto, por razões óbvias, uma peça fundamental. A montagem está muito bem conseguida e a câmara está quase sempre no local ideal. O argumento não é nada de especial, é apenas um vulgar filme sobre relações inter-pessoais ou sobre um colégio mas com o adoçante de ser lesbiano. As personagens merecem as análises individuais que se seguem.
Piper Perabo, a interpretar uma rapariga quase dez anos mais nova que a actriz, não convence. A sua personagem é Pauline, uma jovem lésbica convencida de que a sua relação com a companheira de quarto Tori tem o direito de existir e está disposta a lutar contra todos por um amor não retribuído. É basicamente uma adolescente que quando perde o seu amor perde também a cabeça. Aliada à sua interpretação em “The Adventures of Rocky & Bullwinkle” e em “Slap Her, She’s French“, conseguiu destruir a fama que obteve em “Coyote Ugly“. O seu último trabalho cá estreado foi “Cheaper By the Dozen” onde não está mal e para o futuro tem a sequela de “Coyote Ugly” e ainda “Edison” (um drama com Morgan Freeman, Kevin Spacey, Justin Timberlake, LL Cool J e Dylan McDermott), talvez assim reavive a sua carreira.

Jessica Paré é pouco conhecida, o seu maior trunfo é uma incrível semelhança com a célebre Liv Tyler. A sua personagem nesta história é Victoria, também conhecida por Tori, que apesar de amar Pauline não está disposta a que esta se intrometa no seu namoro com um rapaz, o desejado pelos seus pais. Neste filme tem uma boa interpretação mas como o argumento impede que a personalidade seja demasiado revelada, o seu aspecto físico acaba por ser o principal atributo. Este é o filme mais conhecido da actriz que já trabalhou com estrelas do calibre de John Malkovitch, Gérard Depardieu, Christian Clavier e Isabella Rossellini na mini-série francesa “Napoléon“.

O terceiro elemento do trio é Mischa Barton que já foi vista por quase todos os espectadores de cinema graças a pequenos papéis em grandes filmes como “Notting Hill” e “The Sixth Sense“, já contracenou com mais estrelas como Jeanne Triplehorn, Jessica Alba, Sam Rockwell, Madeleine Stowe e Jonathan Rhys-Meyers, também foi a estrela principal num tele-filme e esteve no elenco de uma série por três anos. A sua personagem é Mary Bradford, uma rapariga bastante mais jovem que é colocada no quarto de Paulie e Tori e se torna testemunha da sua relação. Ao princípio cala-se por medo mas depois a curiosidade aumenta e acaba por as compreender e ser cúmplice. Uma boa interpretação, completada com o seu papel de narradora.

No elenco também está Mimi Kuzik como a directora do colégio, uma peça fundamental por representar a autoridade e a moralidade da sua geração, da sociedade e, mais especificamente, do colégio. O seu mais recente papel foi (pela enésima vez na sua carreira) no governo, como Secretária de Estado em “The Day After Tomorrow“.
O filme tem várias cenas de rebeldia, mesmo essas não são suficientes para compensar a lentidão com que se desenrola. O filme não chega a prender o espectador mas os ideais transmitidos permanecem na mente do espectador. O filme que em 2002 já estava divulgado um pouco por toda a Europa apenas este ano estreou em Portugal. O seu aspecto sexual dá-lhe um pouco a reputação de cinema clandestino ou de autor apesar de ter sido pensado para um público bastante alargado. Não considero como uma primeira escolha agora que estão a chegar os blockbusters de verão mas é sempre uma boa alternativa quando os outros não dão à hora pretendida ou ficam esgotados.

Título Original: “Lost and Delirious” (Canadá, 2001)

Realizador: Léa Pool

Intérpretes: Piper Perabo, Jessica Paré e Mischa Barton

Argumento: Judith Thompson (baseada no livro “Wives of Bath” de Susan Swan)

Fotografia: Pierre Gill

Música: Yves Chamberland

Género: Drama, Romance

Duração: 103 minutos

Sítio Oficial: n/a

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