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20 anos na fila da frente

“Apocalypto” por Ricardo Clara

RC, January 13, 2007
Mel Gibson regressa à realização em mais um filme-choque e que está a dar que falar. Nesta quarta incursão na direcção (depois de “The Man Without a Face” (1993), o belíssimo “Braveheart” (1995) e o bíblico “The Passion of the Christ” (2004)) surge com “Apocalypto”, filme na esteira do anterior, com o qual renova as permissas directivas e de pressupostos. De facto, se a sua obra de 2004 era falada em latim e aramaico, agora esta incursão no declínio da civilização maia é falada em iucatec, idioma falado essencialmente na planície do Iucatão, bem como na zona do Belice e em alguns locais da Guatemala. É com esta moldura que assistimos à história de Jaguar Paw, um nativo de uma tribo sul-americana, que vê a sua aldeia dizimada pelo povo maia, o qual leva um grupo prisioneiro para ser sacrificado e entregue o seu fado ao apaziguamento da ira divina. Jaguar Paw (qual John Rambo), recebe a sorte de ser salvo por um eclipse (sim, tal e qual Tintin e o Templo do Sol, onde o intrépido jornalista, o capitão Haddock e o Professor Tournesol são salvos de uma pira de fogo graças ao surgimento de um eclipse solar que os impede de serem queimados pelos incas), e foge de volta em direcção da sua aldeia, pois lá ficou a sua mulher grávida, escondida num poço. O fugitivo (interpretado por Rudy Youngblood), perseguido pelos seus opressores, enceta uma fuga épica, com sangue e tripas ao bom gosto do gore, até ser surpreendido por aqueles que viriam a ser os próximos a tomarem as rédeas da civilização (apesar de parecer que pode haver aqui um desfasamento histórico).
Apoiado num elenco totalmente desconhecido, “Apocalypto” quer ser mais do que aquilo que pode. Recorrendo em excesso à violência gratuita (sou um fã de gore, mas não acho que se adeque tanto sangue neste tipo de cinema), Mel Gibson monta uma película indesmentivelmente tripartida, com uma primeira parte onde conhecemos a tribo de Jaguar Paw, uma segunda que nos leva a conhecer a civilização dominante maia e, por fim, a fuga floresta dentro. Paulatinamente a violência vem crescendo, numa panafernália de imagens e de sangue (imagens essas que surgem num movimento constante, fruto da utilização de uma tecnologia digital chamada Genesis, com a qual a câmara está sempre em movimento), até atingir o seu clímax, como mandam as regras. Mas, de facto, aquilo que poderia ser uma reflexão interessante sobre o binómio nascer / morrer (nascimento de uma criança – sim, os Monthy Python já lá tinham chegado – e morte de uma tribo / morte – declínio de uma civilização, muito semelhante ao que se assiste nas civilizações actuais), torna-se num desfiar de pancada e esguichos de sangue, sempre temperada com um idioma de uma lentidão sonífera, onde o espectador raramente se emociona. De facto, nunca me consegui envolver emocionalmente no filme, nem me deixei seduzir por aquilo que os personagens estavam a passar – o que não me permitiu sentir um contacto próximo com a tela, e levando mais para a desportiva as cabeças a rolarem pirâmide abaixo do que simpatia ou mesmo incómodo com o que nos era apresentado. No fundo, vale por ser um bom entretenimento, mas muito abaixo do que poderia ter sido feito.

Título Original: “Apocalypto” (EUA, 2006)
Realização: Mel Gibson
Intérpretes: Rudy Youngblood, Dalia Hernandez e Jonathan Brewer
Argumento: Mel Gibson
Fotografia: Dean Semler
Música: James Horner
Género: Acção / Drama
Duração: 139 min.
Sítio Oficial: http://apocalypto.movies.go.com
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