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20 anos na fila da frente

“Rocky Balboa” por Ricardo Clara

RC, February 14, 2007
It ain’t over, until it’s over
Símbolo proletário ou do vencedor italo-americano, rosto do sonho americano ou ícone pop, Rocky Balboa é um dos personagens marcantes do cinema, especialmente o do último quarto de século. Sylvester Stallone consegue, sem nunca antes ter atingido patamares elevados, construir (isto em 1976) um filme emblemático, que, vindo – aparentemente – do nada, vence 3 Óscares e oferece ao realizador John G. Avildsen, um argumento que o guia à estatueta, deixando para trás homens como Sidney Lumet (“Network”), Alan J. Pakula (“All the President’s Men”) e Ingmar Bergman (“Face to Face”), e mesmo apoderando-se do galardão da academia para melhor filme, com “Taxi Driver” como runner up. Isto, sim, passava-se entre 1976 e o ano seguinte. O nova-iorquino, conhecido pelos seus papéis de duro e pela sua fala arrastada e, por vezes, imperceptível, molda um pugilista operário, que consegue, fruto da sua obstinação e perseverança, derrotar os adversários e levar de vencida o famigerado sonho americano. Somos levados nas imagens cruas do treino de Balboa, na paixão por Adrian (Talia Shire), ou por cenas emblemáticas como a subida das escadas do Museu de San Francisco e o erguer de punhos, em V de vitória, no seu topo, tudo isto pulverizado com “Gonna Fly Now”, emblemático tema escrito por Bill Conti (que, a par do “Eye of the Tiger” dos Survivor, em “Rocky III”, são a expressão musical do filme): “Getting strong now / won’t be long now / getting strong now / Gonna fly now“. É, efectivamente, uma bela obra.
Stallone deslumbra-se com o sucesso, e leva as conquistas de Balboa em “Rocky II” (contra Apollo Creed), “Rocky III” (enfrentando Clubber Lang) e “Rocky IV” (onde está cara a cara com Ivan Drago, capitão soviético) ao topo, mas arrasta com ele o cariz cinematográfico, deixando-se levar pelo dinheiro fácil. E é aqui que surge “Rocky Balboa“, a última exibição nos ringues, o último round do italian stallion. Stallone faz um corte com o que está a meio: não é “Rocky VI”, mas sim “Rocky Balboa“. Olhando para trás, vemos claramente, sem nada à frente, a primeira vitória sobre Apollo Creed, a paixão de Adrien, os treinos no matadouro e a ajuda preciosa de Paulie (Burt Young). E leva-nos ao dia de hoje, ao combate final. É uma reflexão do próprio actor, que se confunde com o personagem: sobre o ocaso do sucesso e da fama, e, na tela, da partida daqueles de quem se gosta (Balboa visita a mulher ao cemitério, vítima de um cancro), da vergonha que esses sentem, por vezes, de nós (o filho de Rocky não se enquadra no universo do pai), mas essencialmente uma justificação e um terminar (de lutas), e o começar uma nova vida – fico com uma boa sensação de que o pugilista vai continuar muitos e bons anos no seu restaurante, com as feridas da perda da mulher quase saradas, rodeado de amigos e admiradores. É todo este ambiente que vemos: as ruas sujas de São Francisco, o discurso duro e frio do boxeur, mas também as memórias de Adrien e a incapacidade de conter as lágrimas, numa cena de grande carga dramática e que me fez recuar ao primeiro Rocky. É uma bela reflexão sobre a vida e os obstáculos dela, e uma certeza final de que Rocky Balboa será sempre, um vencedor.
Título Original: “Rocky Balboa” (EUA, 2006)
Realização: Sylvester Stallone
Intérpretes: Sylvester Stallone, Burt Young, Milo Ventimiglia e Geraldine Hughes
Argumento: Sylvester Stallone
Fotografia: J. Clark Mathis
Música: Bill Conti
Género: Drama / Desporto
Duração: 102 min.
Sítio Oficial: http://www.mgm.com/rocky
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