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20 anos na fila da frente

“Cloverfield” por Ricardo Clara

RC, April 12, 2008
“Godzilla” meets “The Blair With Project”. Foi desta forma que uma vasta maioria da crítica apelidou “Cloverfield” / “Nome de Guerra: Cloverfield”, uma aposta fortíssima de J.J. Abrams, produtor de “Lost”, que aqui desempenha as mesmas funções. Tal comparação é, em toda a largura, acertada – do monstro que destrói a baixa de Nova Iorque ao registo de diário filmado por câmara ao ombro, passando pela máquina publicitária que divertiu cibernautas e cinéfilos nos meses que antecederam a estreia.

Um grupo de amigos reune-se numa festa de despedida de Rob Hawkins (Michael Stahl-David), que aceitou partir para o Japão e continuar lá a sua vida profissional. Rob não parte para o país do sol nascente só por causa de um emprego – foge também de um amor falhado com Beth McIntyre (Odette Yustman), a sua paixão desde tenra idade.
A festa, num luxuoso apartamento em Manhattan, foi organizada pelo irmão Jason (Mike Vogel) e a respectiva namorada Lily (Jessica Lucas), com a indispensável ajuda de Hud Platt (T.J. Miller), melhor amigo de Rob, e que passa a festa a documentar o que se vai passando, com a ajuda de uma câmara de filmar.
A meio do evento, um forte abalo, que se assemelhou a um terramoto, abana o prédio. Assustados e curiosos, sobem ao telhado e vislumbram o caos: algo está a destruir a cidade que nunca dorme. Em pânico, juntam-se à turba que vagarosamente se desloca para a ponte que os fará sair da baixa nova-iorquina. No trajecto, apercebem-se que afinal é uma espécie de monstro que colocou a cidade em estado de sítio. Movido pela consciência, Rob decide ir ajudar Beth que está em apuros. Com ele, seguem Jason, Hud, Lily e Marlena (Lizzy Caplan), por quem este último tem um fraquinho. Tudo fica registado pelo caminho.

É neste cenário apocalíptico, numa revisitação do 11 de Setembro mais real desde o acontecimento, que assistimos a um desfilar de lugares-comuns e opções que já foram tentadas e conseguidas dezenas de vezes por outros autores. Filmado todo num registo autoral de diário de uma viagem, com um trabalho de handycam muito interessante, ficamos com a ideia de que tudo o que está a acontecer… já aconteceu. E é nessa repetição lenta de pressupostos já tentados que reside o falhanço do filme, que quase nunca me convenceu.
Podem criticar-se as respostas que ficam por dar, mas penso que só assim se justificaria a narrativa – uma visão de diário on the road não se compadece com um index analítico de acontecimentos e dúvidas. E mesmo os factos de Hud levar uma câmara com uma bateria aparentemente inesgotável, ou o ridículo de nunca a largar, dou-os de barato. Mas esta mania de colocar à frente do essencial, o acessório, irrita – eu estou-me a «marimbar» para a Beth e não quero estar minutos intermináveis no metro a ver o tecto tremer. Quero saber o que se passa, e essa entrega é bem feita num típico crescendo de tragédia grega, com vítimas à mistura. O resto… O resto não conta. São meros enfeites num quadro que se desvia do que realmente importa. E a “Cloverfield” falta claramente esse equilíbrio. No restante, louvo-lhe o trabalho de câmara, que é muito bem conseguido, e um bom punhado de sequências de suspense. O mais que fica, banal.

Título Original: “Cloverfield” (EUA, 2008)
Realização: Matt Reeves
Argumento: Drew Goddard
Intérpretes: Lizzy Caplan, Jessica Lucas, Michael Stahl-David e T.J. Miller
Fotografia: Michael Bonvillain
Género: Mistério / Ficção Científica / Thriller
Duração: 85 min.
Sítio Oficial: http://www.cloverfieldmovie.com
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