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20 anos na fila da frente

“Untraceable” por Nuno Reis

Nuno Reis, December 29, 2008
Crimes 2.0

O mundo não pára de evoluir e a Internet é o actual retrato do rumo que o progresso toma. Tudo aquilo que a sociedade tem de bom e de mau está reflectido no que é publicado na Internet. Em “Untraceable” é criticada a febre voyeurista que nos leva a colaborar na morte de uma pessoa voluntariamente. Bem vindos à web 2.0, onde a vida está suspensa numa rede sem fios.

Jennifer Marsh é uma ciber-agente do FBI. O trabalho dela é policiar a Internet detectando piratas, predadores sexuais e todo aqueles que tornam a Internet um local menos seguro para se estar. O caso mais estranho que tem em mãos é de um site que, dependendo do número de visitantes, matará mais depressa uma pessoa. Tudo em directo. O enorme talento de quem montou o sistema faz com que não lhe consigam desligar o sistema. Jennifer e o mundo assistem impotentes a mortes por que são co-responsáveis.

Apesar de Jennifer ser do FBI – a polícia interestadual – e de a Internet ser mundial, apenas trata de casos na área de Portland. Esse é o menor dos erros que o filme tem. Equipas especiais de TI utilizarem Windows é por si só uma falha de segurança, mas discutível. Não terem os computadores pessoais protegidos foi distracção. Agora passarem o dia na net e não configurarem uma página de entrada, terem placas gráficas com múltiplos monitores topo de gama, mas usarem teclados com fios e nada ergonómicos… Só isso já devia ser um alerta para o género de filme que vamos ver. O argumento foi feito para o sensacionalismo, mas sem rigor técnico. Qualquer polícia conseguiria tratar do caso em duas horas (burocracia incluída). Eles perdem dias e não sabem o que fazer. É assim tão difícil pedir a todos os provedores Internet que bloqueiem um endereço?? Regimes totalitários fazem-no diariamente sem problemas morais e apenas para cortar propaganda contra o governo.

Na parte não tecnológica o filme é aceitável. Diane Lane tem uma boa interpretação e a realização está curiosa. Também as mortes propostas são interessantes. Não é nenhum Jigsaw, mas é um pequeno génio da tortura. O filme mantém tensão até ao final e termina sem dar algumas respostas o que costuma ajudar a pensar nas pontas soltas por mais tempo.

Aqui o fundamental é perceber o fenómeno. Quando a polícia diz que cada visita contribui para matar alguém indefeso, milhões continuam a ir ao site e a cada morte o número duplica! Quão baixo desceu a moralidade de alguém para se pactuar com uma situação destas? O pior é que essa é única parte verdadeira do filme. O que se passa na TV, no computador, nada parece real. Estamos tão acostumados ao virtual e à ficção que não nos sentimos responsáveis por nada do que fazemos nesse mundo.
Precisamos urgentemente de ética, mas não precisamos de filmes assim.

Título Original: “Untraceable” (EUA, 2008)
Realização: Gregory Hoblit
Argumento: Robert Fyvoent, Mark Brinker, Allison Burnett
Intérpretes: Diane Lane, Billy Burke, Colin Hanks, Joseph Cross
Fotografia: Anastas N. Michos
Música: Christopher Young
Género: Crime, Thriller
Duração: 101 min.
Sítio Oficial: http://www.sonypictures.com/movies/untraceable/

As duas falhas mais técnicas deixo para os entendidos:

  • Quando forçavam o servidor criminoso a mudar de IP o DNS era imediatamente actualizado. Onde se arranja uma cunha assim?
  • Vinte milhões de pessoas ligadas com streaming vídeo e o servidor responde sempre… Quanto terá custado isso em computadores?
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