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20 anos na fila da frente

“Match Point” por Nuno Reis

Nuno Reis, June 12, 2011
Londres pelos olhos do grande nova-iorquino.

Durante anos Allen esteve apaixonado por Nova Iorque. Dois trabalhos chamados precisamente como a cidade, dois de nome Manhattan e dois Broadway juntam-se a uma dezena de outros que apenas poderiam ter sido filmados naquela cidade. Alguns filmes no início de carreira foram filmados na Europa por questões cénicas ou de orçamento, mas não faziam parte da história do filme. A fase europeia – que começou precisamente em Paris em 1996 – recomeçou há seis anos em Londres. Podia não ser na cidade amada, mas era com uma nova-iorquina quase tão conhecida e que decerto muitos milhões gostariam de percorrer. Foi o primeiro de uma trilogia com Scarlett Johansson e com benefícios para ambos. Por um lado a actriz manteve a credibilidade em alta por esse período, do outro lado, o realizador conquistou toda uma nova geração. Porque “Match Point” não é um filme para quem gosta de Allen, “Match Point” é um filmão.

Match Point

Quem conhece Allen sabe que um dos problemas é a receita ser sempre tão parecida e os filmes terem temáticas semelhantes. A receita deste jogo já tinha sido utilizada num filme dele, o meu preferido “Crimes and Misdemeanours” tem muitos elementos comuns. Só que enquanto no “Crimes” há duas narrativas paralelas que se cruzam magicamente e meia dúzia de actores liderados por Martin Landau, aqui quase só há uma personagem, Chris Wilton (Jonathan Rhys-Meyers), e os outros giram em torno dele. Essa especificidade permite a Allen jogar com tudo o que se passa à volta de Chris, trabalhando música, espaços, rostos e até a cidade. As personagens vão sendo transformadas, porque envelhecem, porque mudam de gostos, de sonhos, ou simplesmente porque as pensávamos conhecer sem ter visto em profundidade. Allen mais uma vez ensina que no bom cinema não há personagens menores, quanto muito haverá algumas com personalidades menos interessantes.
Match Point

A manipulação é uma constante neste jogo perigoso. Um espectador vendo o filme pela primeira vez estará desarmado. À segunda talvez se proteja melhor, mas continuará a tomar partidos, uma coisa que neste match leva sempre à derrota porque todos perdem. E assistam-no de mente limpa e coração puro, com confissão feita e penitências superadas. Procurem aquele bocadinho de malvadez escondido no vosso coração e arranquem-no antes que “Matchpoint” o encontre. Porque é por aí que este filme vai pegar, para torcer num movimento contínuo e tortuoso que levará à prostração.
Match Point

Da primeira vez que vi o filme achei um pouco monótono a meio. Agora percebo que era propositado, era o filme a funcionar, a fazer-me sentir aquilo por que Chris estava a passar na sua escalada social. Não é uma obra perfeita. Como sempre uma pessoa que queira implicar encontrará falhas menores no argumento. Acontecimentos que não fazem tanto sentido como se gostaria, mas que ao espectador normal passam despercebidos. Detalhes insignificantes num filme que ombreia com os maiores deste autor.

Match Point Título Original: “Match Point” (EUA, Irlanda, Reino Unido, Rússia, 2005)
Realização: Woody Allen
Argumento: Woody Allen
Intérpretes: Jonathan Rhys Meyers, Scarlett Johansson, Emily Mortimer, Matthew Goode
Música:
Fotografia: Remi Adefarasin
Género: Crime, Drama, Romance, Desporto, Thriller
Duração: 124 min.
Sítio Oficial: http://www.dreamworks.com/matchpoint/
Nuno Reis Woody Allen Filmes 2006

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