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20 anos na fila da frente

“Monsters” por Nuno Reis

Nuno Reis, November 1, 2010
Um dos filmes mais aguardados da temporada cinematográfica que se avizinha dá pelo simples nome de “Monsters“. O título enganador sugere que estaremos perante um desfile de criaturas assustadoras? Digo-vos que não é isso. Pode ser interpretado como uma crítica social em que os monstros são humanos sem escrúpulos? Também não. É apenas o relato em primeira mão de duas pessoas que tentam chegar do México aos EUA clandestinamente e têm de escapar aos monstros que guardam a fronteira. E aqui monstros não é metáfora.

A NASA sempre tentou provar a existência de vida no espaço. Quando uma sonda que tinha essa missão se despenha na América Central o primeiro mau pressentimento era pelo dinheiro e tempo desperdiçado, mas cedo foi ultrapassado. A sonda tinha conseguido cumprir a sua missão e trazer vida alienígena. O único problema é que essa vida não está contida em laboratório, começou a reproduzir-se em liberdade e depressa dominou a zona fronteiriça. Seis anos depois o fotógrafo Andrew Kaulner (Scoot McNairy), que anseia captar um momento histórico do confronto terrestre-invasor, é incumbido de trazer Sam (Whitney Able), a filha do seu director, de volta, antes que a situação piore e fechem totalmente a circulação de pessoas. Contrariado, deambula de máquina pronta numa tentativa de cumprir a missão pessoal em simultâneo com a nova obrigação.

Não há como falar deste filme sem falar das semelhanças com trabalhos anteriores. A mais imediata é com “District 9“ só que em vez do apartheid fala da emigração ilegal México-EUA, do controlo exaustivo pelas vias oficiais, do custo e risco de quem se arrisca pelas vias alternativas. Os monstros que patrulham a área podiam perfeitamente ser uma equipa I.C.E. (Immigration and Customs Enforcement – Imigração e Fiscalização Aduaneira) impedindo os mexicanos de atravessar. Aliás, a tagline diz que “depois de seis anos eles ganharam a nacionalidade” numa referência clara aos ilegais que criam uma vida clandestina a norte da fronteira.
Podemos também falar de “Cloverfield“ pois a filmagem pseudo low budget centra-se nas pessoas, mostrando mais a destruição e as vítimas do que os monstros propriamente ditos. No entanto isso não impede os nossos heróis de se cruzarem bastantes vezes com eles.
Finalmente é quase que uma repetição de “War of the Worlds“ pois os gigantescos monstros que semeam a destruição assemelham-se aos lendários tripods e a única forma que um cidadão comum tem de sobreviver na gigantesca guerra entre exército e invasores é escondendo-se como um rato.

É de louvar a forma como evita a violência visual gratuita apoiando a sua componente de terror em gritos, em tentáculos na água e em cadáveres e carcaças metálicas. Como lentamente constrói uma apresentação dos visitantes provando que nunca conheceremos o inimigo sem o vermos no seu habitat. Como deixa pontas soltas na esperança que seja um tema de conversa dos espectadores…
O cúmulo da ironia é que este retrato simplista da grande travessia nos foi trazido por um britânico. Alguém sem obrigação de ser simpático para os governos envolvidos e que portanto tinha liberdade para ser honesto. Por isso mesmo exigia-se mais e melhor deste filme que acaba por parecer uma produção televisiva. Uma bela experiência técnica na fotografia de Gareth Edwards, um argumento interessante de Gareth Edwards, um filme médio de Gareth Edwards.

Monsters Título Original: “Monsters” (Reino Unido, 2010)
Realização: Gareth Edwards
Argumento: Gareth Edwards
Intérpretes: Scoot McNairy, Whitney Able
Música: Jon Hopkins
Fotografia: Gareth Edwards
Género: Drama, Horror, Ficção-Científica, Thriller
Duração: 94 min.
Sítio Oficial: http://www.monstersfilm.com/
Nuno Reis Sitges 2010

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