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20 anos na fila da frente

“Pitch Perfect” por Nuno Reis

Nuno Reis, January 12, 2013
Há duas formas de fazer um grande filme. A tradicional é fazer com que nos cole à cadeira, nos aperte o coração e nos leve numa viagem emocional inesquecível. Para isso é preciso tratar bem um tema que nos diga muito e torná-lo numa obra de arte. A outra forma é envolver o espectador e levá-lo numa experiência interactiva. Esta pode parecer mais fácil, mas, novamente, é preciso apelar ao lado emocional. Tanta emoção e tão pouca razão… Talvez por isso se diga que o cinema é uma arte, porque secundariza o raciocínio para nos conquistar por onde somos mais fracos. E uma excelente forma de o fazer é por via de outra arte. Um musical tem sempre boas hipóteses de se sair bem porque a música envolve. E se não for com originais não só nos recordará momentos passados, como nos acompanhará muito depois da projecção terminada. Claro que há sempre o lado negativo desta situação. Quando se fala de cinema mainstream é que sabendo do sucesso de uma receita, a vai repetir. Sendo uma das séries do momento a musical Glee – logo imitada por Smash – não surpreendeu que aparecessem filmes com a mesma fórmula.

“Pitch Perfect” segue de forma perfeitamente irritante tudo o que se esperaria de um filme destes. Rapariga pouco sociável conhece rapaz pelo qual não admite sentir algo. É forçada pelo pai a integrar-se em algo e por isso junta-se ao grupo feminino de canto à capela onde vai derrubar as tradições e levá-las ao campeonato nacional para logo descobrir o amor. Ups, mais um spoiler que saiu sem aviso prévio. Escusam de agradecer, mas se o que querem ver não for exactamente isto, então não comprem o bilhete. E se querem mesmo ver, não é isto que os vai impedir. Acreditem que ao verem os primeiros segundos do filme percebiam depressa que ia ser assim pois não há qualquer esforço em ser diferente disso. Na verdade até há um esforço e pode bem ser o que conquistará aquele importante segmento dos 12 anos de idade. Vem mesmo antes do générico inicial e dá muitas esperanças em que seja um filme ousado, já que pedir originalidade é demasiado.

Passando aos pontos fortes e fracos do filme as listas têm tal desproporção que tenho de exagerar nos primeiros. Positivo é ter músicas, é ter Anna Kendrick, e é quase a vermos nua. Negativo é ela não estar propriamente esforçada no papel. O resto do elenco foi bem escolhido, tem alguns nomes interessantes (como Brittany Snow, Rebel Wilson, Ester Dean) e dão a obrigatória diversidade étnica e cultural.
Na componente técnica haveria muito a apontar. O mais grave foi na realização/edição pois, sem meios termos, em comparação com os rivais mais directos, “Pitch Perfect” não sabe mostrar interpretações musicais. Jason Moore confia demasiado no som e esquece que a imagem tem de ser igualmente espectacular. Pelo menos a selecção musical foi bem conseguida, assim como as situações não-oficiais em que cantam. Essas sim, os pontos altos do filme.
Uma nota final para os comentadores da competição. Esse par de caricaturas de muitos dos seus semelhantes é tão despropositado que dá um toque alucinogénico ao concurso. Nem bom, nem mau, mas seguramente polémico.

Quanto termina cumpriu o seu dever de entreter e animar. Não tanto como podia e devia, e não dá para cantar a acompanhar, mas é o suficiente para não ser tempo perdido. Veremos se a sequela enche melhor as medidas.

Pitch Perfect Título Original: “Pitch Perfect” (EUA, 2012)
Realização: Jason Moore
Argumento: Kay Cannon (baseado no livro de Mickey Rapkin)
Intérpretes: Anna Kendrick, Skylar Astin, Ben Platt, Brittany Snow, Anna Camp, Rebel ,Wilson, Alexis Knapp, Ester Dean, Hana Mae Lee,
Música: Christophe Beck, Mark Kilian
Fotografia: Julio Macat
Género: Comédia, Musical,Romance
Duração: 112 min.
Sítio Oficial: http://www.pitchperfectmovie.com/
Nuno Reis Filmes 2012

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