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20 anos na fila da frente

“Rocky” por Nuno Reis

Nuno Reis, January 20, 2014
Quando se fala de boxe, o nome que todos se lembram imediatamente é Rocky. O primeiro filme desse herói do povo tem quase quarenta anos e ainda hoje a música, o suor, os socos na carne pendurada, a corrida escadaria acima para erguer os braços em celebração, não são apenas imagens marcantes de um filme dos anos setenta, são pequenos feitos de um homem que conseguiu cumprir o sonho americano. E esse homem chama-se Sylvester Stallone. Dizer que o filme é sobre cumprir o sonho na terra das oportunidades, não chega. O filme foi o sonho tornado realidade de um jovem actor que converteu a sua angústia como aspirante a actor num história intemporal sobre um aspirante a lutador. Enquanto Rocky tem a oportunidade caída do céu, porque ninguém mais queria enfrentar Apollo, Stallone teve mesmo de lutar contra tudo e contra todos para fazer este pequeno filme que se viria a tornar no mais rentável filme do ano, vencedor de três Oscares entre dez nomeações e um ícone do desporto.

Stallone estravazou o que sentia para o papel. Podia contentar-se com a carreira de argumentista, mas apostou tudo. Era a história dele, queria ser o protagonista. Se escreveram um filme para vocês, não o cedam a outros. Os argumentistas Welles, Chaplin, Allen, Affleck, todos conseguiram uma carreira como actores/realizadores. Acreditem.
Os produtores Irwin Winkler e Robert Chartoff torceram o nariz, mas apostaram com ele. E depois quis o destino que tudo corresse de feição. Muitas das cenas de culto foram assim por necessidades orçamentais (leia-se falta de orçamento).Os actores que aqui vemos, na sua maioria nomeados a Oscar, não foram as primeiras opções, foram os primeiros que aceitaram. É esse o encanto de “Rocky. É um trabalho de subestimados que lutam contra o sistema e triunfam perante o público, a crítica, a Academia, o Desporto e a História. É como se o destino de Rocky se concretizasse uma segunda vez, provando ser mais do que ficção.

A vitória no combate é relativa, é o combate em si que importa. A vida de Rocky melhorou apenas com o convite. Ele não tencionava ganhar, ele só precisava que alguém acreditasse nele quando nem o próprio o conseguia fazer. Não bastou ouvir Mickey.

Mickey: OK, I’m gonna tell ya! You had the talent to become a good fighter, but instead of that, you become a legbreaker to some cheap, second rate loanshark!
Rocky: It’s a living.
Mickey: IT’S A WASTE OF LIFE!

Teve de o interiorizar. Teve de suar tudo o que tinha dentro para saber o que estava bem e mal com a vida que levava.

Rocky: I can’t beat him.
Adrian: Apollo?
Rocky: Yeah. I been out there walkin’ around, thinkin’. I mean, who am I kiddin’? I ain’t even in the guy’s league.
Adrian: What are we gonna do?
Rocky: I don’t know.
Adrian: You worked so hard.
Rocky: Yeah, that don’t matter. ‘Cause I was nobody before.
Adrian: Don’t say that.
Rocky: Ah come on, Adrian, it’s true. I was nobody. But that don’t matter either, you know? ‘Cause I was thinkin’, it really don’t matter if I lose this fight. It really don’t matter if this guy opens my head, either. ‘Cause all I wanna do is go the distance. Nobody’s ever gone the distance with Creed, and if I can go that distance, you see, and that bell rings and I’m still standin’, I’m gonna know for the first time in my life, see, that I weren’t just another bum from the neighborhood.

É este estado de espírito que leva ao sonho americano. Por isso é que Apollo entra no ringue como campeão consagrado e Rocky entra como candidato. Apollo seguro do estatuto, Rocky seguro de ter treinado o que podia para dar o máximo. Apollo tinha todo o apoio, com os amigos famosos presentes, e o público da arena simpatizar com ele. Rocky tinha os amigos a ver pela televisão e a namorada no balneário. No ringue, só precisava dos seus punhos. Confiava no seu treino.

Passaram quase quarenta anos e vários filmes com momentos mais ou menos bons deste lutador que se tornou também um herói do povo. Stallone por muitas vezes perdeu e recuperou o respeito do público, mas Rocky continua numa patamar de divindade e o primeiro “Rocky” é ainda um filme incontornável sobre boxe e sobre a vida. “Flying Home Now” (e a posterior “Eye of the Tiger”) é ainda capaz de acelerar o coração de qualquer um, atleta ou não, para grandes feitos. “Rocky” é uma celebração da vida e do desporto.

Rocky Título Original: “Rocky” (EUA, 1976)
Realização: John G. Avildsen
Argumento: Sylvester Stallone
Intérpretes: Sylvester Stallone, Talia Shire, Burt Young, Carl Weathers, Burgess Meredith
Música: Bill Conti
Fotografia: James Crabe
Género: Desporto, Drama
Duração: 119 min.
Sítio Oficial: http://www.sylvesterstallone.com/the-official-rocky-site/
Nuno Reis Críticas 70's

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