Skip to content
Antestreia
Antestreia

20 anos na fila da frente

  • Home
  • Filmes
    • Filmes 2003
    • Filmes 2004
    • Filmes 2005
    • Filmes 2006
    • Filmes 2007
    • Filmes 2008
    • Filmes 2009
    • Filmes 2010
    • Filmes 2011
    • Filmes 2012
    • Filmes 2013
    • Filmes 2014
    • Filmes 2015
    • Filmes 2016
    • Filmes 2017
    • Filmes 2018
    • Filmes 2019
    • Filmes 2020
    • Filmes 2024
  • Festivais
    • OvarVideo 2010
    • Porto7
    • San Sebastian 2007
    • Sitges
      • Sitges 2006
      • Sitges 2007
      • Sitges 2008
      • Sitges 2009
      • Sitges 2010
      • Sitges 2011
      • Sitges 2012
      • Sitges 2013
      • Sitges 2015
    • Shots
      • SHOTS 2011
      • SHOTS 2012
    • Valadares
      • Valadares 2011
      • Valadares 2012
      • Valadares 2013
    • Avanca
      • Avanca 2009
      • Avanca 2010
      • Avanca 2011
      • Avanca 2012
      • Avanca 2013
      • Avanca 2014
      • Avanca 2015
      • Avanca 2018
      • Avanca 2019
  • Posters
  • Prémios e Tops
Antestreia

20 anos na fila da frente

“St. Vincent” por Nuno Reis

Nuno Reis, November 28, 2014
Há uma categoria especial de filmes dedicados aos veteranos da sétima arte. Para uns serão produtos como “The Expendables” e “RED.”, tão virados para a acção como os filmes que os nosso heróis faziam com vinte e trinta anos. Para outros serão filmes requintados como “Gran Torino”, produtos com classe para senhores de classe. E para muitos outros, bastam filmes onde eles possam fazer o que lhes der na excelentíssima gana. Esse sub-género tem sido muito frequente como vimos em “Something’s Gotta Give” para Nicholson e ainda este ano “And So It Goes” para Douglas. “St. Vincent” vem parar a uma categoria um pouco à parte. Por um lado tem muito do que “And So It Goes” nos deu com o velhote tornado babysitter. Mas por outro é Bill Murray a ser ele próprio como sempre. Se compararmos com as interpretações em filmes tão variados como “The Monument’s Men”, “Zombieland”, “Get Smart”, “Broken Flowers”, ou “Lost in Translation” – para não recuar demasiado – a metamorfose do actor é mínima, pois ele é soberbo sendo ele próprio. Este “St. Vincent” sabe ao que vem e foi feito para os fãs do actor que tanto o admiram num blockbuster como numa produção tão marginal que precisa de dois anos até estrear em Portugal.
Como um filme apenas sobre Murray seria um pouco cansativo – quem quero enganar? ia ver na mesma! – o actor por momentos divide o ecrã com alguns colegas de profissão. O mais importante será o pequeno Jaeden Lieberher com quem contracena na maior parte das cenas. Um pequeno talento que reencontrará no próximo filme de Cameron Crowe e que aqui tem uma lição de vida. Como mãe do pequeno e numa personagem estereotipada temos a conhecida Melissa McCarthy cuja performance demora bastante a conquistar alguma atenção. Ainda há um padre-professor, Chris O’Dowd, para fazer o elo à religião que dá o mote ao filme. Apesar de dizer umas frases bonitas, não tem relevância visível para a história.
Longe dos lugares-comuns está Daka. A personagem pode até fazer lembrar outras senhoras da noite que o cinema vai trazendo em posições sem relevo ou interesse para a história, mas ser interpretada por Naomi Watts é sem dúvida motivo para atenção. Uma stripper russa grávida não encaixa no seu leque habitual de personagens. Se pensarmos que nos últimos dois anos entrou em “Birdman”, foi Lady “Diana” e enfrentou a natureza em “Lo Imposible” – segunda nomeação a Oscar – tem estatuto e dinheiro para recusar est tipo de papéis. Só que Daka não é típica. Para quem acompanha a carreira da actriz mais a fundo, a única coisa semelhante que fez foi a sexy manipuladora Meredith em “Plots With a View”. Em “St. Vincent” tem o estilo de personagem que precisa de alguém de créditos firmados para ser levada a sério. Alguém que possa ousar fazer sombra a Murray.

Estando os principais intervenientes apresentados, passemos à história. Como é fácil de perceber pelas referências dadas e pelas omitidas, temos uma criança à procura de uma figura paterna, uma mãe sem tempo e um educador com boas intenções. Sobram um velho que é um péssimo exemplo e uma mulher que não devia servir de exemplo para ninguém. Diz-se que é precisa toda uma aldeia para educar uma criança, por isso, bom ou mau, cada um terá o seu contributo a dar para que o pequeno Oliver perceba o que é a vida. Caberá à criança decidir o que se “aproveita” em cada um deles para construir a sua identidade.

É um filme lamechas. É uma história já muito vista. É completamente previsível. E mesmo assim, em imensos momentos consegue surpreender-nos. è um daqueles casos onde sabemos à partida que só vamos ver por causa dos actores, e saímos a dizer que só valeu a pena por causa dos actores. E como vale a pena.

St. Vincent Título Original: “St. Vincent” (EUA, 2014)
Realização: Theodore Melfi
Argumento: Theodore Melfi
Intérpretes: Bill Murray, Jaeden Lieberher, Melissa McCarthy, Naomi Watts, Chris O’Dowd, Terrence Howard
Música: Theodore Shapiro
Fotografia: John Lindley
Género: Comédia, Drama
Duração: 102 min.
Sítio Oficial: http://stvincentfilm.com
Nuno Reis Filmes 2014

Post navigation

Previous post
Next post

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Arquivos

Categorias

Filmes


























  • Política de privacidade
  • Política de Cookies
©2025 Antestreia | WordPress Theme by SuperbThemes