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20 anos na fila da frente

“The Thing” por Nuno Reis

Nuno Reis, November 6, 2011
É dito que um remake serve para modernizar ou pelo menos dobrar um filme original. No caso de “The Thing from Another World”/“The Thing” ambos os filmes serão de culto, mas o remake tornou-se a versão mais famosa com o toque mágico de Carpenter. Só que, de acordo com a filosofia hollywoodesca, quando a segunda não basta para enriquecer, passa-se para uma terceira versão. Para não desacreditar Carpenter, a solução foi fazer exactamente o mesmo dando-lhe o disfarce de prequela.

Uma equipa científica multidisciplinar parte para a Antárctica. O posto de observação fez uma descoberta única e precisam de determinar o que é exactamente aquilo antes de o comunicarem ao mundo. A única coisa que sabem é que é pode ser o maior achado de sempre. Quando o item congelado salta e fura o tecto eles percebem que estão a lidar com um problema demasiado sério para ficar nas mãos de cientistas. Precisam de um exército, mas não há nenhum militar por perto. E mesmo os civis e os animais começam a rarear à medida que a criatura se alimenta.

Foi com poucas expectativas que entrei para este filme. O início é um pouco espalhafatoso, provando logo à partida que podemos contar com efeitos visuais de topo. Em seguida há dado um salto de milhares de quilómetros para um laboratório universitário onde uma bela cientista desenvolve a sua actividade. O rosto da Dra. Lloyd era-me terrivelmente familiar, mas não conseguia lembrar-me do nome. Percorri mentalmente uma centena de actrizes daqules escalão etário e simplesmente não aparecia nada. A solução foi relaxar e apreciar o filme pelo que tinha. Digamos que também em termos de acção não perde tempo. A criatura descongela-se logo na primeira noite de festa para também tomar uns copos! A partir daí as estórias secundárias que se espera num filme sem capacidade para manter a tensão desaparecem. Num gesto arrojado o argumentista apresenta-nos um filme que vive do suspense, com o terror num nível adequado para maiores de doze e grande público, mas alguns momentos intensos para quem simplesmente desejava ver o filme de 1982 rejuvenescido.
A Dra. Lloyd vai assumindo o protagonismo e a liderança da base com uma naturalidade impressionante. Como consegue uma mulher afirmar-se no seio de uma dezena de homens acostumados ao isolamento? A outra mulher estava lá há meses ou anos e não conseguira nada deles! Até que subitamente a ciência desaparece e temos apenas o medo. É a partir daí que a Dra. Lloyd se torna apenas Kate, uma mulher sagaz, forte, capaz de impor respeito e de fazer cumprir a sua vontade. Enquanto os homens se acusam mutuamente – e a criatura os mata – Kate ergue-se a um patamar comparável a Ripley. Porque como se verá este filme tem tanto em comum com o Oitavo Passageiro como com o trabalho de Carpenter. Colocaram um clone de MacReady na base (Joel Edgerton), assim como muitos noruegueses matulões, mas é Ripley Kate quem dá luta ao monstro.

Quem procura um filme de terror light, com conclusões fáceis de tirar, muitos tiros, explosões, fogo e efeitos especiais tem de dar uma oportunidade a “The Thing”. É um filme feito para o grande ecrã e com as devidas homenagens aos filmes que copia. Se não viram os filmes de Ridley Scott e Carpenter, dêem uma oportunidade a este antes de criarem o preconceito. Vejam os outros depois. Se conhecem os clássicos até serão capazes de reconhecer as músicas e o machado do filme de Carpenter e o enquadramento de Scott.

Já agora, a actriz é Mary Elizabeth Winstead, mas a mudança de papéis foi tão brusca que é difícil acreditar. Parece ter encontrado um novo meio onde se mover e percebo por que razão McClane leva o filho e não a filha para o quinto capítulo de “Die Hard”, passado na Rússia. A filha move-se no gelo com tal força e graciosidade que lhe roubaria o espectáculo.

The Thing Título Original: “The Thing” (Canadá, EUA, 2011)
Realização: Matthijs van Heijningen Jr.
Argumento: Eric Heisserer (baseado no livro de John W. Campbell Jr. )
Intérpretes: Mary Elizabeth Winstead, Joel Edgerton, Ulrich Thomsen, Eric Christian Olsen, Adewale Akinnuoye-Agbaje
Música: Marco Beltrami
Fotografia: Michel Abramowicz
Género: Ficção-Científica, Horror, Thriller
Duração: 103 min.
Sítio Oficial: http://www.thethingmovie.net/
Nuno Reis Filmes 2011 Sitges 2011

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