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20 anos na fila da frente

sala de cinema cheia, a ver um filme feito por IA

A Inteligência Artificial chegou ao cinema

Nuno Reis, July 27, 2025July 29, 2025

Uma coisa que todos notamos é que subitamente a IA está em todo o lado. E nesses “todo o lado”, estava também a inflitrar-se em cada área possível.

Já tinhamos ouvido falar de pequenas interferências da IA nos filmes. Alterar a idade ou a aparência tornaram-se tarefas tão recorrentes que treinar máquinas para isso faz sentido. Depois foi com as dobragens. O movimentos dos lábios era alterado para se alinhar com as novas palavras. Útil? Sim. Curioso? Muito. Estranho? Também. Mas continuava a ser apenas um acelerador.  Uma ferramenta prática.

O que vi esta semana em Avanca foi diferente. O festival tem uma nova categoria para filmes feitos com IA e isso permite saber o estado da arte em todo o mundo. Além de ver 19 obras vindas de todo o mundo, vi diferentes opções artísticas e diferentes níveis de intromissão da tecnologia no produto final.

Nota interessante: cada geração tinha um filme preferido específico. Mas não me vou focar nisso.

O mínimo

Uma curta onde a personagem – com limitações físicas – utilizava IA para fazer videos seus a dançar. Isso permitia-lhe ter uma vida online que complementava a real. Não muito diferente das mentiras contadas online, mas com um propósito específico e para uma audiência informada. Quase terapia.

Era um filme que até tratava do tema IA focando-se nos benefícios que a tecnologia pode trazer sem ser manipulador. Um excelente complemento ao filme. Abre a possibilidade de fazer um filme ter de encontrar alguém que soubesse algo específico (encontrar dançarinos no meio artístico pode ser fácil, mas se fosse esgrima ou mergulho, a conversa seria outra).

O errado

Existiam alguns filmes em que a história tinha sido escrita por IA. O filme maioritariamente (ou totalmente) criado por IA. E no fim eramos entediados por uma série de esbolos de personagens criadas por IA em talvez um minuto de conteúdo inútil e em que os elementos visuais não tinham criatividade, provando que os humanos não tinham controlado a tecnologia ou sequer a edição do produto final.

O muito errado

Nâo falarei de vários filmes que são a praga da atualidade. Projetos de curiosos que descobriram um brinquedo novo, o experimentaram, viram algo que acharam engraçado e obrigam o resto do mundo a ver,  exigindo apreciação como se fossem criadores ou artistas a sério. Na verdade a IA é quem está a criar algo e pode enfiá-lo nas nossas feeds e salas sem intervenção de humanos, mas tem inteligência para não o fazer.

O inteligente

Uma história inteira criada com personagens propositadamente disformes pode não parecer inteligente, mas a verdade é que era um alerta ambiental. Os animais propositadamente alterados, além de poderem ser um estilo de animação também criado de outras formas, eram um alerta para o que estamos a fazer ao mundo.

E a história fazia sentido. A IA foi apenas uma ferramenta para acelerar o processo.

O desafio

O filme que achei mais interessante foi a proposta inglesa.  Era experimental e em cerca de sete minutos tinha uma série de cenas geradas por IA – provavelmente todas – mas combinadas num fio condutor que não parecia artificial. A ferramenta tinha sido usada para ir além do que um indivíduo conseguiria fazer. Acredito que lentamente substituirá muitos estúdios de efeitos, pelos menos os que não se especializarem.

O que nos reserva o futuro?

Sendo alarmistas, muita gente vai perder o emprego à custa disto. Tarefas que antas era demoradas e exigiam especialistas, agora ficam instantâneas e ao alcance de qualquer um.

Sendo optimistas, esta ferramenta permitirá a futuros talentos mostrarem a sua visão com algo mais que um storyboard. Poderá ser o suficiente para terem dinheiro de fazer um filme a sério, com humanos.

O que está garantido é que está aí e os empregos vão mudar. E infelizmente também a distribuição. Vai ser uma fase como quando as fotografias se tornaram de acesso generalizado e as pessoas começaram não só a tirar fotografias das férias, como a exibi-las a todo os conhecidos. O mesmo aconteceu no cinema em menor escala (alguns filmes caseiros chegaram ao grande ecrã ou ao negócio do VHS).  A combinação de IA, de streaming e de redes sociais que consideram o video o formato mais adequado, fará com que tudo seja preenchido com lixos gerados por IA. Ou conseguimos que a IA filtre isso (ah, ah), ou o melhor será desligar a internet por várias horas diariamente e esperar por festivais e programas de TV que façam a curadoria. Boa sorte a quem tiver essa missão!

Nota Final

Depois de publicar isto, tive uma visão do Mickey aprendiz de feiticeiro a lidar com a confusão das vassouras mágicas que lançou no mundo. ainda não estamos nessa fase, mas quase.

Opinião Inteligência Artificial

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