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20 anos na fila da frente

Homem vs. CPU no cinema

Nuno Reis, April 13, 2009
Para cada área profissional há um conjunto de filmes marcantes. Aqueles que representam a profissão na sua forma mais romântica e que motivam crianças a seguir essa carreira.
Para a ciência de computadores esses títulos são fáceis de apontar. Foram os culpados pelo boom das tecnologias, aqueles que nos anos 80 motivaram uma geração a pegar no ZX Spectrum e fazer algo mais do que jogar. Não interessam aqueles filmes em que um humano enfrenta a máquina, interessam aqueles onde o homem enfrenta a sua criação ou doma o monstro criado por outro. Indico três títulos incontornáveis: “WarGames“, “Electric Dreams” e “Tron“.
Aqui aprendemos a utilizar os computadores para bem da humanidade. Foram apresentados argumentos suficientes para que aqueles fios, válvulas e operações matemáticas a alta velocidade fosse interessantes. E aprendemos a temê-los! Programas que querem controlar o computador, computadores que querem controlar o mundo, computadores que nos querem roubar a namorada. Este abismo desconhecido não podia ser mais atraente.
Se há filmes que me arrependo de nunca ter visto em cinema são estes, mas era demasiado jovem. Sou da geração que conheceu esse mundo em “The Net” e “Hackers“, versões para grande público de um mundo cada vez mais conhecido. Aqui o homem achou que dominava a máquina a colocou a ameaça numa pessoa algures do outro lado dos fios, desprezando o computador.
Não os vi na altura, mas desforrei-me. Vi “WarGames” vezes sem conta numa VHS e o livro “Tron” desde que chegou à minha mesa de cabeceira não saiu.

Este sub-género da ficção-científica só retomou credibilidade em 2001, quando “AntiTrust” acabou com o estereótipo de nerd. Finalmente, eis uma situação que se pode estar a verificar no nosso mundo. E por misturar mulheres lindas , amizade verdadeira, espionagem e a descoberta de um novo método de comunicação tenho a certeza que muita gente começou a ver este mundo novo com bons olhos.
Falta um novo clássico para que este grupo reencontre no cinema o seu mundo.

“Tron 2.0” é o filme por que sempre esperei . Entre a ansiedade para o ver e o medo do que possam fazer é dos poucos filmes que me consegue perturbar o sono.
Como eu haverá muitos milhões de pessoas mais pelo mundo fora à espera do filme. Acreditem que são milhões, só que muitos deles ainda não sabem. Não sabem que o filme vem aí, não sabem que não o podem perder, não sabem que vai ser o filme das suas vidas. Quanto ao último ponto eu também não sabia e penso que só a Disney o sabe. Numa loucura inexplicável apresentada levemente pela Vancouver Sun neste artigo anunciam um orçamento de 300 milhões de dólares para o filme. Mesmo que sejam dólares canadianos seriam 240 dos americanos, em qualquer dos casos faz de “Tron 2.0” o filme mais caro de sempre e não sei como pretendem recuperar.

Para comparação, o orçamento de outras sequelas muito afastadas do anterior:
Indiana Jones 4: 185 milhões
Star Wars 1 a 3: 115 milhões cada

Qual o público-alvo do filme? Onde é que Tron tem uma legião de fãs que se compare a estas sagas? São os entendidos em computadores assim tantos que justifiquem o investimento? Ou vão vandalizar o tema de forma a torná-lo acessível a todos os públicos? A linguagem do “Tron” original é compreensível pelos leigos actuais, mas na altura foi seguramente difícil, como este devia ser.
Prefiro imaginar que a Disney está a fazer este filme de propósito para mim como recompensa por tantos anos dedicados ao cinema. Estou profundamente agradecido, mas escusam de gastar tanto. Podem fazê-lo por metade que eu não me importo nada.

Voltarei ao tema brevemente a propósito de “WarGames 2“.

Trailers de “Tron” e “Tron 2.0”

(o segundo foi filmado da tela numa convenção onde foi apresentado)


Se alguém quiser ver os clássicos de que falo:

Opinião Cinema

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