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20 anos na fila da frente

Nuno Reis, June 3, 2006

A POLÍTICA QUE EMBALA O BERÇO DE CANNES

A bullet pierced my true love’s side in life’s young spring so early
And on my breast in blood she died while soft winds shook the barley
But blood for blood without remorse I’ve taken at Oulart Hollow
And laid my true love’s clay cold corpse where I full soon may follow
As round her grave I wander drear, noon, night and morning early
With breaking heart when e’er I hear the wind that shakes the barley

in The Wind that Shakes the Barley, canção tradicional irlandesa

Por cá, a versão mais conhecida desta bela canção tradicional irlandesa é cantada por Lisa Gerrard e Brendan Perry, os Dead Can Dance, no disco “Into the Labyrinth”. A partir de agora, vamos conhecer o filme que se apropriou do nome e, diria mesmo, da canção. “The Wind that Shakes the Barley” de Ken Loach ganhou a 59ª edição do Festival de Cinema de Cannes. A política está, definitivamente, em Cannes, depois de “Fahrenheit 9/11” de Michael Moore em 2004.

Uma história de ingleses na Irlanda, de dois irmãos colocados em lugares opostos nos idos anos 20, do século passado, da revolução anti britânica, encontrou demasiadas analogias com a actualidade e conquistou o coração do júri de Cannes, liderado pelo realizador Wong Kar Way. O realizador inglês, Ken Loach, confessou na conferência de imprensa, logo depois do visionamento em Cannes que, qualquer semelhança com a guerra do Iraque, não era coincidência. Cillian Murphy encabeça um corpo de actores experientes e fabulosos. O filme é um poderoso drama humano que se perde na política. Mas, será que é o melhor filme da edição 59 do festival de Cannes? … talvez!

No palmarés desra edição do festival há outros filmes a não perder. Antes de Pedro Almodóvar (“Volver”), sempre Pedro Almodovar e de Alejandro González Iñarritu (“Babel”), destaque para “Red Road” de Andrea Arnold – Prémio do Júri. Este sim, um poderosíssimo drama humano. Uma mulher que trabalha numa sala de vigilância, de uma Escócia decadente, vê numa das câmaras o homem que matou a sua filha e o marido. Apostada em colocar aquele homem de novo atrás das grades, ela não olha a meios… nem o sexo escapa. Red Road é o nome que dão aos prédios para onde vão viver os menos abonados e os ex presidários.

De Almodovar esperava-se exactamente o que “Volver” nos dá. Drama, comédia, fantasia, só como o criador de “Fala com Ela” sabe. As actrizes estão maravilhosas (Penélope Cruz e Carmen Maura á cabeça). Mas, a história conquista qualquer coração atento.

Alejandro González Iñarritu confirmou o talento que todos sabemos que tem. “Amor Cão” e “21 Gramas” são grandes filmes do mexicano, “Babel” também, ponto final. Os dramas familiares, pessoais e colectivos são abordados em novas três histórias com Bradd Pitt e Cate Blanchett no elenco.

Filmes mal recebidos da 59ª edição do Festival de Cannes terão de ser os de Richard Kelly e Sofia Coppola.
“Southland Tales” do criador de “Donnie Darko” é um quadro lindo de se ver, visualmente arrebatador, com toques de David Linch, e com uma wave of mutilation dos Pixies e não só. No entanto, o argumento é demasiado confuso e rebuscado para agradar a todos. É preciso ter paciência para ver as 3 horas de histórias futuristas, de um mundo em caos, sem petróleo, com um novo combustível feito a partir das ondas do mar!! Contudo, nota muito positiva para uma Sarah Michelle Gellar a descolar da Caçadora de Vampiros e a afirmar-se como uma actriz!
“Marie-Antoinette” da filha de Francis Ford Coppola, Sofia Coppola, apresenta um retrato algo estilizado da rapariga que, em 1774, aos 19 anos foi rainha de França. Os franceses não gostaram. Se calhar embirraram com a criadora de “O Amor é um Lugar Estranho”. A ver vamos o mundo!

Para o ano há mais…

César Nóbrega

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  1. Susana Fonseca says:
    July 3, 2006 at 10:58 pm

    Desafio cinematográfico…

    Reply

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