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20 anos na fila da frente

Nuno Reis, February 27, 2006

Fantasporto 2006: até agora tudo bem

Depois de três dias de intensa competição o público ainda não tem nenhum filme de eleição, mas já tem vários favoritos.

O português “Coisa Ruim“, a primeira longa portuguesa a concurso na secção de cinema fantástico, foi tema de conversa durante bastante tempo (num festival bastante tempo é meia dúzia de horas, depois surge logo um novo filme para se falar).
“Sigaw” passou mais despercebido do que seria de esperar, “The Nun” por ter começado quase às duas da manhã foi visto por uma multidão já sonolenta que não conseguiu despertar.

Sábado a tarde começou com “The Other Half“. Uma curiosa perspectiva não-portuguesa do Euro 2004 e a forma ligeira com que é comentado torna-o claramente comercial. Arrisca por ser um filme tipicamente para homens e tipicamente para mulheres, um filme que poderá desagradar a ambos os sexos. Na sessão das 17h Anders Thomas Jensen (vencedor recente do Fantas com “The Green Butchers“) apresentou-nos “Adam’s Apples“, uma nova comédia igualmente negra que se tornou um forte candidato aos prémios. O filme espanhol “Zulo“, como o compatriota de véspera, foi rapidamente esquecido.
Com a chegada da noite veio um filme tipicamente de produção americana. “Edison“, ao contrário do que o nome sugere, não brilhou.
Na sessão seguinte “Frostbiten” como filme de terror era fraco, mas o público Fantas está vacinado contra esses casos e protege-se com o riso. O que era um mau filme de terror tornou-se uma divertida comédia de terror. Isso acontece todos os anos a algum filme.
“Three… Extremes“, também prejudicado pela hora tardia, não marcou tanto como seria de esperar de mestres do terror asiático.

O Domingo no Fantas começou cedo e mesmo de manhã já vários realizadores circulavam no Rivoli. O primeiro filme assinalou o regresso de Ivan Cardoso e do autêntico “terrir” ao Fantasporto, “Um Lobisomem na Amazónia” mesmo pela apresentação em palco mostrou que ia ser diferente do habitual. Por ser um género já tradicional não impressionou o público.
“Incautos” foi um filme agradável de ver, um trabalho bem feito como nos acostumamos a ver na Semana dos Realizadores. “Dumplings” não trouxe nada de novo em relação à curta homónima exibida na véspera. “Samaritan Girl” é um trabalho tradicional de Kim Ki-Duk: um argumento polémico, uma bela fotografia, um filme que se deve ver.
Nas sessões mais tardias “Johanna” provou ser um filme realmente bom. Houve risos constantes na plateia por ser um filme cantado mas o tema (a luta entre o certo e o errado, as regras e a realidade, o amor e o sexo) e a forma deslumbrante como foi apresentado, comprovaram a fama de obra-prima que trouxe do Marché du Film. Na última sessão o último candidato ao Oscar de Melhor Filme, “Good Night, and Good Luck“, trouxe-nos um grande elenco. Ficou abaixo das minhas expectativas pois acaba por mostrar apenas a luta de uma estação pela integridade noticiosa, e o bravo confronto de um jornalista em particular contra a demanda louca de um único homem. A televisão como último bastião do sonho americano que estava ser destruído em milhares de lares. Uma crítica ao governo que nos obriga a pensar se Bush não estará a fazer a sua própria caça às bruxas, não contra indivíduos mas sim contra nações. É portanto um filme que os americanos adorarão.

Hoje há muito mais para ver e o Fantas ainda nem vai a meio.

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