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20 anos na fila da frente

RC, March 30, 2005

“Seven” por Ricardo Clara

1995. O.J. Simpson encontra-se em tribunal, no metro de Tóquio dá-se um ataque terrorista com gás Sarin, Jaques Chirac é eleito presidente de França, o Cáucaso encontra-se a ferro e fogo. Mas nos EUA nasce uma das pérolas do cinema norte-americano, aquela que é, para mim, a obra-prima dos anos 90: “Seven“. O filme, que só no ano seguinte chegaria às nossas salas, e pela mão do Fantasporto (que o apresentou em première) traçou um novo rumo na maneira de se fazer filmes. Antes de falar do filme, uma pequena interrupção: ainda na semana passada, em conversa com outro ilustre postador deste blog, o Filipe Lopes, havíamos discutido, comigo a pender para “Seven” e ele para “Fight Club”, qual era o grande filme dos anos 90. Depressa chegamos a uma conclusão: David Fincher é um enorme realizador…
William Somerset (Morgan Freeman) é um detective a dias de se reformar. Quando a chegada de outro detective, David Mills (Brad Pitt) coincide com um bárbaro assassinato, ambos não estariam à espera que mais seis se pudessem seguir: surgia um serial-killer que matava segundo os Sete Pecados Mortais, inspirado na Divina Comédia de Dante. Este é o enredo por detrás de um fabuloso filme, que faz renascer a essência dos filmes noir, que tem o dom de concentrar numa única película, em partes proporcionais, todos aqueles elementos que fazem um filme ser fantástico.
Mas comecemos pelo realizador. David Fincher, norte-americano de gema, que se iniciou no mundo dos videoclips, já em 1992, com “Alien 3” havia mostrado o que sabia fazer. Neste filme, junta três grandes actores: Morgan Freeman (sem comentários: “Driving Miss Daisy”, “The Shawshank Redemption”, “Seven”, “Million Dollar Baby”) Brad Pitt e Gwyneth Paltrow (que encontra aqui o seu primeiro grande filme), uma grande equipa: o argumentista Andrew Kevin Walker (“Sleepy Hollow”), música de Howard Shore e fotografia de Darius Khondji (“Delicatessen”, “La Cité des enfants perdus”, “Aliens Resurrection”). Estava tudo preparado para fazer um grande filme. E foi feito. Desde Somerset, polícia, só e muito culto, que não suporta a cidade onde vive, e só quer ir embora, até Mills ou John Doe (um brilhante Kevin Spacey), todos, sem excepção, colocam interrogações quanto às opções que tomaram (ou podem tomar) na vida. Porque essas opções podem configurar um pecado. E, na óptica da narrativa, todos tomamos opções pecaminosas. Doe surge para chamar atenção delas, e para pôr-lhes cobro, num final kafkiano, perfeito. Diálogos geniais, sonorização fabulosa, interpretações de luxo. Um ambiente sobre a decadência, onde sentimos na pele as emoções e as dúvidas, “Seven” transporta o espectador para um misto de terror e de dúvidas, interiorizado num ambiente sempre noir, muito por culpa da fotografia de Khondji. Mas se recuarmos ao início do filme, podemos constatar outro traço de genialidade: os créditos iniciais, que fogem ao costumeiro desenrolar de nomes e empresas, para já contar um pouco do que se irá passar (o nome Somerset aparece 7 vezes, podemos ver John Doe a cortar a pele das pontas dos dedos), num ambiente igualmente frenético. Sem esquecer os créditos finais, que se desenrola de baixo para cima. Genial, não? Conselho final: o leitor dirigir-se à loja mais próxima, comprar o filme, e abstrair-se deste blog durante 127 minutos. Eu não me importo.
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Comments (3)

  1. Ricardo Dias says:
    April 2, 2005 at 3:50 pm

    sim…genial é correcto!

    onde anda o David Fincher?

    Reply
  2. Anónimo says:
    April 2, 2005 at 6:24 pm

    Pois… Pergunto-me o mesmo! Ele está a preparar um filme para 2005, “Benjamin Button”, adaptado de uma obra de F. Scott Fitzgerald. Por agora, é só!

    Reply
  3. Peter Gunn says:
    June 17, 2010 at 10:32 am

    E que grande filme acabou o Benjamin Button por ser…

    Mais uma grande obra do Mestre Fincher!

    Excelente critica já agora 😉

    Cumprimentos

    Reply

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