Nuno Reis, March 3, 2005 ”Night of the Living Dorks” por Nuno Reis Numa noite de extraordinariamente bom cinema, o melhor momento foi proporcionado por um filme… diferente. Os zombies sempre foram figuras de eleição no cinema de terror e os estudantes sempre foram as personagens mais vistas em filmes para adolescentes, quem combinasse ambos ficaria com um filme ou genial ou terrível. Este ficou-se no meio-termo, genial para uns, terrível para outros, tão caricato que é impossível não gostar.O argumento parte de uma ideia base original, os adolescentes também podem ser zombies, complementando a vertente de terror com voodoo e um apetite insaciável por carne e a de filme para adolescentes com os clássicos amores não retribuídos e marginalização entre colegas e juntando ambas com um toque de humor o resultado é um filme verdadeiramente irreal que despoletou o riso em toda a plateia.Foram feitas comparações com “American Pie” e estou totalmente de acordo, só que neste a maior parte das personagens principais estão praticamente mortas. O filme pretendia satirizar os filmes de adolescentes importando-os para o terror mas incrivelmente resultou quase ao contrário pois como é uma comédia de zombies não afastou o público-alvo, apenas colocou um mito do fantástico no género de cinema mais rentável.O filme além dessa ideia base não tem nada de especial, consegue ter uma história fácil de seguir, divertida e, porque não dizê-lo?, ridícula. Foi exibido para o público perfeito e a apresentação feita pela realizador despertou o interesse dos muitos sortudos que tiveram coragem de sair de casa e numa sexta-feira à uma da manhã estarem no Rivoli. Não é daqueles filmes tão maus que são bons, é um filme que teve a ousadia de ser diferente, já conhecíamos a reacção de um adolescente ao descobrir que é lobisomem, agora chegou a hora de ver a reacção ao saber que é um zombie, em putrefacção, e com poucas horas antes de o feitiço ser irreversível. Uncategorized