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20 anos na fila da frente

RC, October 1, 2004

“Catwoman” por César Nóbrega

Leite Azedo

Acaba de chegar aos cinemas “Catwoman“, o francês Pitof realiza a história da felina mais sensual do mundo. Halle Berry é a gata, Sharon Stone a mulher da “cara da mármore”. Uma aventura algo decepcionante para quem se lembra da Catwoman de Tim Burton.

Cada vez que me recordo da maravilhosa Michelle Pfeiffer a miar, fico arrepiado até aos ossos. Seguindo o sucesso que havia tido com “Batman” (1989), o realizador Tim Burton voltou a chamar Michael Keaton para fazer de Homem Morcego e a actriz norte-americana para encarnar a felina mais perigosa da história do cinema – Catwoman – em “Batman Returns” (1992). Tão poderosa foi a personagem que, desde aquela altura, surgiram possibilidades da gata se divorciar do morcego e tentar uma aventura a solo. Fosse qual fosse a hipótese, uma sequela ou uma nova aventura, eu sonhava com esse dia.

Mais de uma década depois, a possibilidade torna-se realidade e “Catwoman” sobrevoa sozinha os telhados da cidade. Do alto dos seus 47 anos (muito bem conservados, diga-se de passagem), parecia arriscado entregar o papel, novamente, a Michelle Pfeiffer. Onze anos mais nova, Halle Berry, acabadinha de ganhar um Óscar da Academia de Hollywood, pelo seu papel em “Depois do Ódio” (2001) e o seu brilhante desempenho como agente Jinx, no mais recente filme de James Bond, “Die Another Day“, parecia ser uma aposta ganha.

A realização de “Catwoman” ficou a cargo do virtuoso gaulês Pitof. Em 2001, o Fantasporto exibiu o seu primeiro filme, “Vidoq“, a história de um detective (Gerard Depardieu) que finge a sua morte para apanhar um terrível assassino que rouba a alma das pessoas, “O Alquimista”. O filme foi totalmente rodado em câmara digital e depois retocado no computador. O efeito final era muito interessante, dando ideia que estávamos a assistir a uma enorme pintura em movimento.

Desenganem-se, contudo, aqueles que pensam que a ciência se aplica ao cinema – uma actriz boa, mais um bom (pelo menos, prometedor) realizador, nem sempre dão um grande filme.

Pitof deslumbrou-se por Halle Berry (pudera!). O francês passa o filme a tentar mostrar os atributos da actriz norte-americana, só que, na maior parte das vezes, aquilo que vemos são os efeitos especiais, uma boneca digital a saltar pelos telhados. Quando vemos Halle Berry, ela está mal vestida, mal penteada e quando está bem penteada, está loira! – Já lá dizia o restaurador Olex, não é natural.

“Catwoman” é um filme de acção que falha em quase tudo, começando pela própria acção. O argumento é batido e tudo se passa, como se nada se passasse! O ritmo que a banda sonora (essa boa) tenta imprimir, descomprime com algum exagero de Halle Berry – eu já tive uma gata e ela não era assim!

“Catwoman” tem uma coisa boa: Sharon Stone. A actriz com 46 anos dá ao seu papel um sentimento de realidade impressionante, nunca falhando quando é precisa. A actriz é Laurel Hedare, mulher de George Hedare (o francês Lambert Wilson, que vimos em “The Matrix” 2 e 3 como o magnífico Merovingion) os donos da “Hedare Beauty”, uma empresa de cosméticos que, em breve, vai lançar um creme anti-envelhecimento revolucionário. Mais do que o marido, Laurel está disposta a tudo, menos destruir a sua “péle mármore”, para defender o império, quando um terrível segredo ameaça ser tornado público. Halle Berry é Patience Philips, uma designer gráfica que trabalha na “Hedare Beauty” e, por acaso” descobre que o mais recente crème da empresa tem contra-indicações terríveis. Um acaso que lhe vai custar a vida, ou talvez não, já que renasce como “Catwoman”.

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