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20 anos na fila da frente

Nuno Reis, September 3, 2004

“I, Robot” por Nuno Reis


No ano de 2035 uma em cada cinco pessoas terá um robot, uma máquina criada pelo homem para servir o homem e com um sistema que a impede de usar a sua força para fazer o mal. Mas o sistema supostamente infalível poderá não funcionar…

Um filme de ficção-científica precisa de uma base sólida para ter sucesso, baseado num livro do autor de “The Bicentennial Man“, adaptado pelo argumentista de “Final Fantasy: The Spirits Within” e realizado pelo criador de “Dark City“, o filme não precisa de mais para ser olhado com respeito. Fui vê-lo com o respeito que tenho pelos blockbusters de verão, e o que vi foi um espectáculo de movimentos, luz e som. As interpretações de Bridget Moynahan e Alan Tudyk merecem destaque, a primeira por se estar a tornar uma boa actriz e em oito anos de carreira já estar no seu quarto filme com distribuição mundial, e o segundo por ter vestido o fato de robot (a mesma tecnologia que foi usada para Gollum) e nos dar uma interpretação convincente.

Alfred Lanning (James Cromwell) foi o criador dos robots, apesar de o software ser moldável o hardware foi feito para obedecer a três regras simples e perfeitas:

1- Não fazer mal a um humano nem, por inacção, permitir que algum mal aconteça

2- Obedecer ao humano desde que não desobedeça à primeira lei

3- Proteger-se desde que não desobedeça às leis 1 e 2

Ou seja, o robot tem de zelar pela segurança dos humanos, em seguida pelo bem-estar dos humanos, e só depois pode pensar em si.

Del Spooner (Will Smith) é o detective que tem de investigar o suspeito suicídio de Lanning que estava fechado sozinho no seu gabinete e aparentemente se lança da janela para a morte. Spooner descobre que o cientista não estava sozinho mas sim com um robot e, guiado pelo seu ódio cego à espécie, tenta provar que um robot pode matar. Susan Calvin é a psiquiatra robótica que a empresa põe a investigar o caso e que entra imediatamente em conflito com Spooner, ela insiste na teoria de suicídio visto saber que um robot não mataria e não haver mais nenhuma hipótese. Esse robot que se auto-intitula Sonny (interpretado por Alan Tudyk) quando interrogado demonstra não ser normal e a empresa leva-o para análise e possível destruição e o caso termina. Spooner não está satisfeito com o desenlace pois caso seja provado que a culpa foi do robot a morte será classificada como acidente de trabalho – um homicídio tem de ser cometido por um humano, Lanning teve um problema com uma máquina defeituosa na fábrica em que trabalhava – e continuará a não haver ninguém que acredite na maleficência. Spooner envolve-se em diversas situações de risco que permitem ir conhecendo o seu passado e compreender o sentimento que nutre pelos robots, ao mesmo tempo que Sonny afirmando ser “não igual aos outros” mostra que talvez o ódio seja exagerado. Sonny até sonha (não com carneiros eléctricos).

O eterno conflito entre o Homem e a sua obra e os combates Homem-Máquina relembram-me filmes como os “Terminator” e os “Matrix” mas robots com sentimentos só me fazem pensar em “Bicentennial Man” e “A.I.“. Em termos de comparações paro por aqui pois o filme é realmente único e junta várias excelentes cenas de várias obras de Asimov numa só história consistente.

A comédia está sempre presente e é realmente de alto nível, as personagens são simples e compreensíveis o que permitiu deixar a apresentação destas para segundo plano denificiando a história. A acção está exactamente no nível ideal, espectacular mas sem pretender recordes, afinal, é apenas uma cidade que nos é mostrada.

O omnipresente nome Sonny (“son” = filho) é referência à marca Sony (relança a polémica HAL/IBM de “2001: A Space Odyssey“) talvez o único aspecto negativo em todo o filme seja o abuso que faz de marcas como Audi, Converse All-Stars e Will Smith.

Até ao momento talvez seja o melhor filme do ano e é garantidamente uma ocasião para pensar se a tecnologia não estará brevemente a passar do eticamente aceitável.

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