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20 anos na fila da frente

RC, June 12, 2004

“Hellboy” por Ricardo Clara

Chegou esta semana às nossas salas mais uma adaptação vinda directamente da banda desenhada. “Hellboy“, realizado pelo mexicano Guillermo del Toro (“Mimic” (1997), “Blade II” (2002)), dado a conhecer a Portugal em 1993 com “Cronos“, através do Fantasporto, tendo vencido dois prémios na edição desse ano, é adaptado dos livros de banda desenhada da Dark Horse Comics, e das ideias do seu criador Mike Mignola, conta a história de um pequeno demónio que entra na
Terra depois da abertura de um portal por parte dos nazis, em plena Segunda Guerra Mundial. Este monstro demoníaco é adoptado pelo Professor Trevor Bruttenholm (John Hurt), que acompanhou as tropas norte-americanas à Escócia, país onde foi aberto o dito portal. Esta criatura (Ron Perlman) cresce para tornar-se um investigador do paranormal, ao lado do seu pai adoptivo, e de outra estranha criatura, Abe Sapien (Doug Jones), bem como da sua paixão quase terrena, Liz Sherman (Selma Blair). Até que um dia, as forças da escuridão surgem para o vir buscar…

“X-Men“, “Blade“, “The Punisher“, “Superman“, “Batman“, entre muitos outros, surge mais uma vez uma adaptação que começa a tornar banal o que antes era visto com curiosidade. E eu esperei com curiosidade este filme. Não que fosse um seguidor do personagem (não sou grande fã dos heróis norte-americanos de banda desenhada), mas porque sigo com interesse o trabalho de Guillermo del Toro, pois surpreendeu-me com “Cronos” (onde o conheci), bem como “Mimic” e “El Espinazo del Diablo“. Ora este “Hellboy” iludiu-me e desiludiu-me. Iludiu-me porque talvez seja o filme adaptado da BD que me convenceu de forma mais sólida, desde o ambiente cómico que rodeia a película, até à interpretação de Ron Perlman, que é a mais-valia deste filme (desde Michael Keaton no “Batman” de 1989 que não via um actor a dar um timbre tão pessoal à personagem). Desiludiu-me porque não tem consistência no argumento. Existem hiatos de tempo no decorrer da narrativa que tornam o filme inconsistente e, por vezes, absurdo (e dou um exemplo, o da sequência da explosão após Liz utilizar os seus poderes para salvar o Hellboy dos Sammael, o filme sofre um corte e a sequência seguinte já apresenta John Myers (Rupert Evans) preso, bem como o herói acorrentado e Liz deitada numa espécie de altar que não se entende de onde surgiu). Também os tempos em que assentam o filme não são perfeitos ( o espectador conhece os personagens, vê o desenrolar da acção e, repentinamente, surge o clímax e o filme termina abruptamente). Para álem desta aparente falta de coesão argumentativa, o filme tem aspectos bastante engraçados. Desde os momentos de comédia de situação proporcionados pelos heróis, passando pela interpretação de Ron Perlman, até à intensidade sombria que del Toro imprime ao filme, o filme oferece alguns bons momentos a quem o assiste. Infelizmente, só mesmo a personagem de Hellboy e, a espaços, a do aquático Abe Sapien é que estão devidamente construídas. Uma interpretação pobre de Selma Blair e um transparente Rupert Evans (que raio de escolha para o papel do agente Meyers!) acentuam a referida incosistência do filme. Para terminar, e para variar, já está em marcha a sequela de “Hellboy“, repetindo realizador e actor principal. Mas só lá para 2006.
Título Original: “Hellboy” (EUA, 2004)
Realizador: Guillermo del Toro
Intérpretes: Ron Perlman, John Hurt, Selma Blair e Rupert Evans
Argumento: Guillermo del Toro (baseado no argumento de Mike Mignola)
Fotografia: Guillermo Navarro
Música: Marco Beltrami
Género: Aventura / Terror / Ficção Científica
Duração: 122 minutos
Sítio Oficial: http://www.sonypictures.com/movies/hellboy
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