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20 anos na fila da frente

RC, April 7, 2004

“The Brown Bunny” por César Nóbrega

A Agonia da Solidão

O amor tem destas coisas, tão depressa estamos a rir como nos afundamos na maior das depressões. Mas também, é preciso saber que para certas coisas não há saída, por muito que tentemos não conseguimos dar a volta a algumas situações. O norte-americano actor, realizador, argumentista, músico, e tudo o que vocês se lembrem, Vincent Gallo, chegou a um “beco sem saída”. Depois do bem sucedido “Buffalo’66” (1998), onde um homem acabava de sair da prisão, para gozar uma rara e e infeliz liberdade, Vincent Gallo volta à prisão, mas uma prisão sentimental.
Quando estreou em Cannes, no ano passado, “The Brown Bunny” foi o escândalo da edição do Festival de Cinema, e arrisco mesmo do ano cinematográfico, já que um cena de sexo oral entre o próprio Gallo e a actriz Chloe Sevigny incendiou as mentes mais puritanas. O actor e realizador veio garantir que, sim senhora, tudo o que se passou foi real, e que ele teve mesmo um orgasmo.Se me perguntarem se a cena é necessária no filme, só vos respondo – é, porque está lá!
“The Brown Bunny” começa com o corredor de motos profissional, Bud Clay, em acção. Aquela corrida parece não acabar e, assustadoramente, vai perseguir-nos todo o filme. A vida de Bud dá voltas e voltas e nunca mais atinge um fim, um objectivo. Percebemos, logo de início, que Bud terminou, de forma abrupta, um relacionamento. Em cada conversa que tem procura os lábios, o sabor, as formas da mulher que o abandonou, e quando se apercebe que não é a sua amada, foge como “o Diabo da cruz”. Logo depois daquela corrida “interminável” terminar, Bud pára numa estação de serviço e deixa-se enamorar pelo olhos da empregada. Ainda a fresco, não sabemos o que realmente vai pela alma do corredor de motos e quando ele a convida para deixar tudo para trás e embarcar com ele numa viagem, achamos que Bud é mais um aventureiro. Mas não! O cavaleiro solitário aproveita um momento de distracção e abandona a donzela, segue em direcção ao sol nascente, sozinho e ferido. Ficamos desconcertados, que tipo de homem convence uma rapariga que ele é “o tal”, para pouco depois a deixar a sofrer? – A resposta demora a chegar mas nós percebemos: O homem que já não tem remédio para a sua vida.
Durante hora e pouco acompanhamos a viagem de Bud Clay ao Inferno. É uma hora difícil de passar, os minutos parecem horas, mas estou convencido que seria mais difícil se estivessemos no lugar dele. Em Los Angeles estará a causa para toda a infelicidade de Bud Clay – Daisy Lemon (Chloe Sevigny). Pelo meio, Bud faz uma paragem em casa da mãe, da “suposta” esposa. Uma senhora, provavelmente, a sofrer de “alzheimer” que não sabe nada, nem da filha, nem de si própria. Com ela guarda religiosamente um coelho castanho, que Bud terá oferecido há alguns anos a Daisy.
Vincent Gallo foi longe demais. O norte-americano é a única personagem em cena durante mais de metade do filme, pelo que, só podemos concluir uma coisa, a história é demasiadamente autobiográfica para ser verdade.

Título Original: “The Brown Bunny” (EUA / Japão / França, 2004)
Realizador: Vincent Gallo
Intérpretes: Vincent Gallo, Chloë Sevigny e Cheryl Tiegs
Argumento: Vincent Gallo
Fotografia: Vincent Gallo
Música: Ted Curson, Jackson C. Frank e Vincent Gallo
Género: Drama
Duração: 90 min
Sítio Oficial: n/d
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