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20 anos na fila da frente

RC, February 1, 2004

“Lost in Translation” por Ricardo Clara

For relaxing times, make it Santori time.
Bob Harris (Bill Murray)

Bob Harris (Bill Murray) é um famoso actor que se desloca a Tóquio para rodar um anúncio a uma marca de whiskey. Na solidão do bar do hotel e do quarto, Bob conhece Charlotte (Scarlett Johansson), mulher de um conhecido fotógrafo que também se encontra no país do sol nascente em trabalho. Perdidos na tradução de um idioma que lhes é completamente desconhecido, Harris e Charlotte passam aquela que terá sido a melhor semana das suas vidas e entendem-se numa linguagem universal: o amor.
Realizado e escrito por Sofia Coppola,
“Lost in Translation“, nomeado para os Óscares em categorias tão importantes como Melhor Filme, Melhor Actor, Melhor Realizador e Melhor Argumento Original pauta-se por ser de facto um dos melhores filmes de 2003. Uma fábula de amor passada num país estranho, entre duas pessoas desconhecidas ao som de um idioma imperceptível, aliado a uma realização excelente de um dos maiores talentos norte-americanos faz com que este “Lost in Translation” leve o espectador a apaixonar-se definitivamente por uma grande obra. Coppola mostra Tóquio de uma maneira muito particular e bastante apaixonada, e através do seu olhar, apresenta particularidades oníricas em tudo o que filma, tal como já tinha acontecido com “The Virgin Suicides“. De facto, este filme é visualmente belíssimo, que alia cores tensas a diálogos muito bem construídos, e possui dois trunfos de enorme respeito: Bill Murray, que se desprende do seu estilo cómico para ser um homem alegre, mas com os olhos mais tristes e sós que existe; e Scarlett Johansson , que constroi uma química muito especial com Murray, naquele que será um dos papéis da sua (ainda) curta carreira.
O filme encerra duas almas perdidas que se encontram numa cidade onde ninguém se encontra. Os tempos das falas, aquele constante flirt entre Murray e Johansson que nunca termina, os melodramáticos telefonemas entre o primeiro e a sua mulher, que se encontra nos EUA, as viagens e as pausas, aquelas longas pausas de reflexão, o sarcasmo, a descoberta de uma paixão que nunca seria concretizável e sem dúvidas nenhumas, uma banda sonora a todos os níveis espectacular, escolhida a dedo por Brian Reitzell e Kevin Shields, são atractivos imensos para descobrir porque é que o cinema é uma arte. Numa palavra: belíssimo. Já agora, um pedido, e que me desculpem Johnny Depp, Ben Kingsley, Jude Law e principalmente Sean Penn: óscar para Bill Murray.
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