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20 anos na fila da frente

“Elektra” por Filipe Lopes

RC, February 14, 2005
Mais do que mau, “Elektra” é um filme irritante. Por várias razões, mas a maior de todas é porque nos apercebemos que o resultado final poderia ter sido (muito) bom, se quem o fez tivesse tido vontade e/ou engenho. Quem me conhece bem, sabe que eu sou um desvairado leitor de banda-desenhada. Quem não me conhece bem, fica desde já a saber que sou um tresloucado leitor de banda-desenhada. Já passei, há muito tempo, o trauma de ter que ler BD às escondidas por isso ser “coisa de putos”, portanto não me ralo nada de gritar aos sete ventos que sou um incontrolável leitor de banda-desenhada (acho que tenho de voltar àqueles comprimidos que o meu psiquiatra me receitou!). Desde pequeno que me entretenho a devorar páginas e páginas repletas de pranchas e balões, sobretudo dos comics americanos da DC e da Marvel, que é, precisamente, o sítio de onde vem a personagem Elektra do filme com o mesmo nome estreado na quinta-feira passada. Já tinha dito, aquando da estreia de “Daredevil” (o célebre super-herói cego de sentidos apurados que merecia bem melhor que Ben Affleck para lhe dar corpo), que a Jenniffer Garner tinha ganho o direito de ter uma fita só para ela e para a “sua” Elektra. A oportunidade surgiu e para a realizar foi chamado Rob Bowman, que tão boa conta de si tinha dado em circunstâncias anteriores, nomeadamente na direcção de vários episódios de “X-Files”, já que a adaptação cinematográfica da série, também feita por ele, até nem foi muito feliz. O argumento tinha sido entregue a uma equipa de três elementos, de onde despontava o nome de Zak Penn, um dos tipos que teve a ideia para o divertidíssimo “Last Action Hero” e tudo parecia encaixar-se relativamente bem. De um lado, tínhamos uma das personagens mais misteriosas do Universo Marvel, uma assassina especialista em artes marciais linda, rica e letal; para a encarnar, uma jovem actriz em ascensão que já o tinha feito (e bem) em “Daredevil”; a equipa técnica parecia competente, ou merecia, pelo menos, o benefício da dúvida…
Bem, mas a verdade é que “Elektra” é uma enorme desilusão… Quero dizer, a Jennifer Garner até fica bem com aquelas roupinhas de cetim, é gira e tudo, mas não chega para salvar um filme onde tudo parece ser, lamentavelmente, deitado fora – desde algumas boas ideias, até alguns efeitos especiais competentes. A história não é má – trata de uma miúda com poderes especiais que é considerada um tesouro e por isso perseguida pelos maus e protegida pelos bons, de modo a que venha a fazer parte de uma das respectivas equipas, assim à laia de jogador fora-de-série de quem todos andam atrás no mercado de transferências de futebol -, mas o desperdício de talentos e de meios é tão gritante, que fico a pensar ser uma pena o realizador ter destruído a vida da Elektra no cinema. É pena, mas é disso que se trata…

Título Original: “Elektra” (EUA, 2005)
Realizador: Rob Bowman
Intérpretes: Jennifer Garner, Goran Visnjic, Kirsten Prout, Terence Stamp
Argumento: Zak Penn, Stuart Zicherman, Raven Metzner
Fotografia: Bill Roe
Música: Christophe Beck, Evanescence, Amy Lee
Género: Acção, Aventura, Fantasia
Duração: 96 min
Sítio Oficial: http://www.elektramovie.com/
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Comment

  1. gonn1000 says:
    February 25, 2005 at 10:19 am

    Pois é, uma das mais complexas personagens da Marvel é reduzida a ninja unidimensional num banal “filme-de-porrada”. Eles lá sabem o que andam a fazer…

    Reply

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