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20 anos na fila da frente

Entrevista a Larry Smith

Nuno Reis, October 28, 2010

imagem da Stanley Kubrick Estate

A imagem acima é da rodagem de “Eyes Wide Shut“. Além de um cadáver que se mexe, de Tom Cruise e de Stanley Kubrick surgem mais duas pessoas na fotografia. Enquanto um se esconde das câmaras o outro sorri para a foto. Afinal de contas, é o director de fotografia.
O nome é Larry Smith e seguramente que gostariam de estar no lugar dele. Antes disto trabalhou com Kubrick em “Barry Lindon, em “The Shining” e foi também pelas mãos desse Senhor do Cinema que se lançou na fotografia que ainda hoje é o seu emprego.

O Antestreia cruzou-se com ele no Fest deste ano onde deu a masterclass Light On My Set. A oportunidade de fazer algumas perguntas não foi desperdiçada.

ANTESTREIA: Trabalhou com Stanley Kubrick, um cineasta admirado em todo o mundo, como foi a experiência de trabalhar com tal mestre do cinema mundial?

LARRY SMITH: Bom, eu trabalhei com Kubrick em três filmes. Eu fiz “Barry Lindon“, “The Shining” e “Eyes Wide Shut“, e este último foi o menos agradável de trabalhar pois foi um filme muito difícil. Eu penso que ele não estava com grande saúde, percebo isso agora, por isso foi uma experiência dura, num filme longo, em que filmamos a horas estranhas, sem vida social paralela e, do meu ponto de vista, acabou por ser o menos interessante dos três.

A: Acha que Kubrick, no panorama actual, faz falta ao Cinema?

LS: Sim, eu penso que sim. Cada geração recebe um realizador marcante, mas eu penso que Stanley Kubrick era um realizador especial, de todos aqueles que tive a oportunidade de assistir aos seus filmes ou de ler acerca deles. Por muito difícil que seja, naqueles dias, ele fez imensas “perguntas de procura”. Por exemplo, no actual debate acerca do cinema digital, ele haveria mudado por completo a maneira de assistir a esta nova tecnologia, pois procuraria todas as formas e tentaria dar todas as respostas que o digital suscita.

A: Enquanto director de fotografia, com que olhos observa esta “luta” entre película e digital?

LS: Bom, penso que, em último caso, e se o caminho do progresso seguir o seu trilho, apesar da aparente guerra que existe nos dias de hoje, e encontrando-se as condições do digital como se encontram agora, este tenderá a vencer. Mas não vejo a guerra ganha num futuro próximo.


A: Enquanto director de fotografia, e também como realizador, qual é a sua opinião acerca desta histeria à volta do 3D, com filmes como “Avatar“ e outros que irão aparecer alicerçados neste conceito?

LS: Bom, eu penso que é algo que está muito em voga de momento, é algo que os miúdos gostam de certeza. Mas é um processo muito dispendioso, por isso é preciso muito dinheiro para filmar neste formato. Pessoalmente, acho que é daquelas modas que vêm e vão, pois ficará provado que é uma maneira muito cara de fazer cinema, até porque todos quererão filmar em 3D, ou então refazer filmes antigos em 3D.

A: Mas acha que este tipo de obsessão por efeitos especiais e manipulação conceptual das imagens estão a matar o cinema tradicional?

LS: Sim. Como disse, é uma moda e, no fundo, e a final, o cinema nunca poderá fugir de uma boa história e de um bom elenco. É como um bom livro. Se lês um bom livro, ele é isso mesmo… um bom livro. Na base, uma boa história. Sempre.

Entrevista feita por Ricardo Clara, 21 de Junho de 2010

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