Skip to content
Antestreia
Antestreia

20 anos na fila da frente

  • Home
  • Filmes
    • Filmes 2003
    • Filmes 2004
    • Filmes 2005
    • Filmes 2006
    • Filmes 2007
    • Filmes 2008
    • Filmes 2009
    • Filmes 2010
    • Filmes 2011
    • Filmes 2012
    • Filmes 2013
    • Filmes 2014
    • Filmes 2015
    • Filmes 2016
    • Filmes 2017
    • Filmes 2018
    • Filmes 2019
    • Filmes 2020
    • Filmes 2024
  • Festivais
    • OvarVideo 2010
    • Porto7
    • San Sebastian 2007
    • Sitges
      • Sitges 2006
      • Sitges 2007
      • Sitges 2008
      • Sitges 2009
      • Sitges 2010
      • Sitges 2011
      • Sitges 2012
      • Sitges 2013
      • Sitges 2015
    • Shots
      • SHOTS 2011
      • SHOTS 2012
    • Valadares
      • Valadares 2011
      • Valadares 2012
      • Valadares 2013
    • Avanca
      • Avanca 2009
      • Avanca 2010
      • Avanca 2011
      • Avanca 2012
      • Avanca 2013
      • Avanca 2014
      • Avanca 2015
      • Avanca 2018
      • Avanca 2019
  • Posters
  • Prémios e Tops
Antestreia

20 anos na fila da frente

“Fair Game” por António Reis

Nuno Reis, May 22, 2010
Fair Game – por uma política de verdade

Os grandes conflitos são para os cineastas dos Estados Unidos, uma fonte preciosa de inspiração. Foi assim na Segunda Guerra Mundial, No conflito do Vietname e, mas recentemente, no Iraque. A última década tem sido fértil em filmes no teatro de guerra do Médio Oriente como é o caso de “The Kingdom“, “Redacted“, “Jarhead“, “Charlie Wilson’s War“ e “The Hurt Locker“ a quem a Academia premiou com Oscares. Passada a primeira fase em que o conflito é o centro da acção, o cinema americano passa à segunda fase. Discutir o que foram as raízes do conflito, a guerra não no deserto, mas nos corredores da Casa Branca e da CIA. Recuperando aquela que é uma das mais brilhantes tradições do cinema politicamente comprometido, abertamente anti-republicano, anti-Bush e anti-neoconservador. Aquilo que para a política americana seria uma visão de esquerda. Se durante a guerra do Vietname Robert Redford, Charlie Sheen, Sidney Pollack, foram alguns desses expoentes, neste século Sean Penn e Susan Sarandon são alguns dos estandartes de gente do cinema que quer recuperar a ética na política, e repor a verdade histórica.
Seguindo de muito perto a história real de uma operacional de topo da CIA – agente secreta que durante dezoito anos serviu com dedicação o seu país em arriscadas missões no Médio Oriente, Índia e Extremo Oriente – a ficção é o próprio real. O caso de Valerie Plume é exemplar de como a Casa Branca manipulou os factos, denunciando em público a sua própria agente e expondo os seus contactos a morte anunciada. Por esta vingança do gabinete de Dick Cheney morreram mais de três dezenas de informadores, incluindo a nata do programa nuclear iraquiano. Que não existia.

Joe Wilson, marido de Valerie e embaixador reformado, arrisca voltar aos seus contactos em busca de provas. O que ele conclui é que a Casa Branca preparou um embuste para justificar a guerra. Contra os relatórios dos analistas e contra as informações da CIA, Bush iniciará a guerra fora de portas. E contra Valerie Plume e contra Joe Wilson montará um complot para os destruir como pessoas, nas suas profissões e no seu casamento. Mas como David contra Golias, Joe e Valerie derrotarão o Golias. É reconfortante para quem tem ética ver que a verdade acaba por triunfar… às vezes. Sean Penn e Naomi Watts têm um desempenho notável. A realização de Doug Liman, de câmara nervosa mostra que Pollack fez escola. Destaque para o argumento que combina as duas visões da mesma história que se complementam. Valerie escreveu as suas memórias em “Fair Game” e Joe Wilson teorizou a política externa em “The Politics of Truth”. O cinema americano democrata está de volta e em grande estilo.

Uma nota especial para o genérico final onde alguns dos nomes estão censurados por imposição dos serviços secretos.

Fair Game Título Original: “Fair Game” (EUA, 2010)
Realização: Doug Liman
Argumento: Jez Butterworth e John-Henry Butterworth (baseados nos livros de Joseph Wilson e Valerie Plume)
Intérpretes: Naomi Watts, Sean Penn, Ty Burell, Bruce McGill
Fotografia: Doug Liman
Música: John Powell
Género: Acção, Bilgrafia, Drama, Thriller
Duração: 104 min.
Sítio Oficial:
Cannes 2010

Post navigation

Previous post
Next post

Comment

  1. Tiago Ramos says:
    May 22, 2010 at 12:36 pm

    É um dos filmes de Cannes que tenho curiosidade!

    Reply

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Arquivos

Categorias

Filmes


























  • Política de privacidade
  • Política de Cookies
©2025 Antestreia | WordPress Theme by SuperbThemes