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20 anos na fila da frente

“Fright Night” por Nuno Reis

Nuno Reis, December 12, 2011
“Fright Night” teve azar à partida. Ficou com a má publicidade de ser um remake e como o original não andava muito badalado nem sequer ganhou algo por isso. Para ser exacto nem esta versão é apenas um remake pois a história foi minimamente alterada, nem o anterior seria assim tão mau para ter ganho o prémio da crítica no Fantas há vinte e cinco anos.

Charley é um jovem adolescente vive com a mãe numa urbanização que está a perder gente. Ele tem uma namorada de sonho e isso faz com que não pense nas coisas tristes da vida. Até que Ed, um amigo de infância que o embaraça, lhe pergunta se sabe porque estão os colegas a desaparecer um a um. A explicação de Ed é simples: o novo vizinho de Charley é um vampiro que anda a matar gente. Perturbado com essa suspeita e com as provas que vão aparecendo, Charley vai ficar obcecado com a ideia de proteger as mulheres que ama. O problema é que o único vampire slayer nas redondezas é aquele que dá espectáculos no casino…

Esqueçam tudo o que aprenderam sobre os vampiros gostarem de passear de dia ou terem de vvie em sítos frios e sombrios. O cenário perfeito para os sugadores de sangue é Vegas, a cidade que dorme de dia e vive de noite e onde ninguém permanece por muito tempo. Sejam pessoas descartáveis para alimento, longas estradas rectas para perseguições, ou uma polícia permissiva que não gosta de incomodar, em Vegas há tudo o que um vampiro possa desejar. Além disso é um deserto por isso se o filme quiser cortar o sinal do telemóvel não precisa de dar explicações elaboradas. Até admira que não apareçam mais criaturas por esses lados, é o cenário ideal para ser um monstro lendário.

O elenco é relativamente pequeno, mas surpreendente: Anton Yelchin, Toni Colette, Imogen Potts, Christopher Mintz-Plasse, Colin Farrell e David Tennant são as estrelas. Demasiado importantes para um filme de terror bom? Também estava com essa impressão, mas convencem desde o início. Se o argumento não foi escrito de propósito para eles foi muito bem adaptado, em especial os pequenos papéis de Mintz-Plasse e Farrell que estão um pouco à parte dos demais. Entre Yelchin e os outros três existe química pelo que as personagens não teriam de ser assim tão bem pensadas, mas também têm o trabalho de base facilitado.
Quem procura sustos não os terá, mas não ficará desiludido pois estão todos os elementos dos filmes de vampiros, inclusivamente algumas mortes previsíveis e dificilmente assustadoras. Quanto ao vampiro em si, é um dos mais convincentes que o cinema esquecerá.

Foi um filme que teve a coragem de falar de vampiros quando todos estão fartos do tema e ainda por cima foi capaz de trilhar o seu próprio rumo desviando-se do original. O melhor é que não adequou as regras ao que pretendia, preferindo segui-las à letra (em especial a de convidar para entrar que só tinha sido bem usada em “Let The Right One In”) e cria humor brincando com os clichés.
A não ser que estejam sedentos de sangue e precisem de ver muitas mordidelas este será um dos filmes de género fantástico que mais disfrutarão em 2011.

Fright Night Título Original: “Fright Night” (EUA, Índia, 2011)
Realização: Craig Gillespie
Argumento: Marti Noxon (baseado no argumento de Tom Holland)
Intérpretes: Anton Yelchin, Toni Colette, Imogen Potts, Christopher Mintz-Plasse, Colin Farrell, David Tennant
Música: Ramin Djawadi
Fotografia: Javier Aguirresarobe
Género: Comédia, Horror
Duração: 106 min.
Sítio Oficial: http://www.welcometofrightnight.com/
Nuno Reis Filmes 2011

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