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20 anos na fila da frente

Homenagens no Encerramento do Fantas

Nuno Reis, March 4, 2011

Maria de Medeiros

A actriz, realizadora e cantora portuguesa Maria de Medeiros vai receber o Prémio Fantasporto por uma carreira na Sessão de Encerramento e Entrega de Prémios da 31ª edição do Fantasporto. No Sábado, 5 de Março, a partir das 21.15h, o Grande Auditório do Teatro Rivoli encher-se-á seguramente para conhecer os vencedores do Festival Internacional de Cinema do Porto. Maria de Medeiros, que presidiu ao Júri da 21ª Semana dos Realizadores (apadrinhada pelo decano dos realizadores – Manoel de Oliveira) vai ser distinguida pelas suas quase três décadas ao serviço da cultura.
Maria de Medeiros filha do maestro Victorino D’Almeida teve desde cedo uma cuidada educação musical mas foi contudo o cinema quem primeiro conquistou o seu coração. Quando foi estudar Filosofia para Paris inscreveu-se numa escola de teatro. Aos 15 anos estreou-se no filme “Silvestre” de João César Monteiro.
Maria de Medeiros nasceu a 19 de Agosto em Lisboa. Em quase 30 anos de carreira ela foi a frágil e insegura mulher de Bruce Willis no filme “Pulp Fiction” de Quentin Tarantino (1994), a transgressora e fulgurosa Anais Nin em Henry & June de Philip Kaufman (1990), a louca e aluada amante de um construtor civil em “Huevos de Oro” de Bigas Luna (1993), e até uma jornalista homossexual em “Adão e Eva” de Joaquim Leitão (1995).
Na realização destacou-se em “Capitães de Abril“, onde também foi protagonista. Da infância passada com o pai em Viena e do tempo em que estudou em Paris, herdou uma multiculturalidade que faz dela uma cidadã do Mundo. Mais recentemente deu uso aos seus conhecimentos de música. Em 2007 editou “A Little More Blue” uma viagem intimista ao coração do repertório de grandes autores brasileiros, de Chico Buarque a Gilberto Gil, passando por Caetano Veloso. No ano passado foi a vez de “Peninsulas & Continentes“. Uma viagem musical entre as Peninsulas Ibérica e Itálica e os Continentes Africano e Americano. Tem practicamente terminado um novo projecto a que se junta a Legendary Tiger Man e Jim Jarmush.

Paulo Trancoso

Todos os anos o Fantasporto elege uma personalidade do cinema português a quem homenageia pela sua carreira e contribuição para a Sétima Arte. Na sua 31ª edição o Festival Internacional de Cinema do Porto tem o maior prazer em reconhecer o trabalho do produtor Paulo Trancoso.
Nos anos 40, do século XX, a figura do produtor todo poderoso era a imagem de marca do cinema mundial. Com o passar dos anos essa figura fundamental do processo de construção de um filme foi sendo esquecido, o que não significa que tivesse perdido importância real. Por trás de cada filme está a marca do seu produtor, o homem que transforma os sonhos dos realizadores em realidade, conseguindo os meios financeiros essenciais para a concretização de cada projecto e que coloca toda a máquina no terreno. É esta faceta do cinema que o Fantasporto 2010 destaca. E Paulo Trancoso representa bem esse papel.
Paulo António Rodrigues Noronha Trancoso nasceu em Lisboa em 1945. Tendo frequentado Medicina e Arquitectura. Foi afinal o audiovisual que o conquistou, depois de ter começado a actividade profissional como jornalista e crítico de cinema.
Com uma visão global do cinema, começou cedo a trabalhar em todas as áreas do multimédia. Em 1982 fundou a Costa do Castelo Filmes, Lda, uma das mais dinâmicas produtoras do panorama nacional e europeu, empresa que celebrará no próximo ano 30 anos de existência. Foi o primeiro a compreender a importância do formato televisivo numa sociedade dominada pela “caixa mágica“. Esteve, assim, ligado a êxitos de audiência como a mini série tv “A Banqueira do Povo” entre outros.
Da televisão para o grande ecrã foi um pequeno passo. Paulo Trancoso foi dos primeiros a investir na internacionalização do cinema português através de co-produções, como “A Casa dos Espíritos” de Billie August, que é um dos filmes seleccionados para esta homenagem do Fantas 2011 ou “A Rainha Margot” de Patrice Chereau.
O cinema português deve-lhe alguns dos mais destacados êxitos de bilheteira como é o caso de “A Selva” de Leonel Vieira ou “Duas Mulheres” de João Mário Grilo, outros filmes a exibir.
Se na ficção dá cartas, também o documentarismo português lhe deve muito. O Fantasporto 2011 exibe o seu mais recente e premiado “Pare, Escute e Olhe” de Jorge Pelicano, uma reflexão sobre o desparecimento da linha do Tua e das suas consequências sociais e ambientais.
Também como distribuidor de video e dvd a marca de Paulo Trancoso é inconfundível. Não por acaso, no seu vasto catálogo encontramos vários dos filmes de Jean Renoir, realizador que o Fantasporto igualmente homenageia com uma retrospectiva da sua obra.
Sem fazer concessões ao cinema comercial, mas nunca esquecendo o espectador, toda a sua filmografia como produtor demonstra a sua preocupação pela qualidade e valor estético.
Será este homem, um homem de visão quem o Fantasporto homenageará entregando-lhe o Prémio por uma Carreira, tal como aconteceu ainda recentemente com os cineastas Fernando Lopes ou José Fonseca e Costa e os produtores Tino Navarro e Luís Galvão Teles.
Serão os seguintes os filmes produzidos por Paulo Trancoso exibidos no Fantasporto 2011: “A Casa dos Espíritos” de Billie August (1993); “A Selva” de Leonel Vieira (2002); “Encontros” de Pierre-Marie Goulet (2006); “Duas Mulheres” de João Mário Grilo (2009) e “Pare, Escute e Olhe” de Jorge Pelicano (2009).

Fantasporto 2011

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