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20 anos na fila da frente

“In America” por Nuno Reis

Nuno Reis, December 31, 2003

Título original: “In America” (2002)

Realizador: Jim Sheridan

Actores: Paddy Considine, Samantha Morton, Sarah Bolger, Emma Bolger e Djimon Hounsou

Duração: 103 minutos

Argumento: Jim, Naomi e Kirsten Sheridan

Música: Gavin Friday, Maurice Seezer

Fotografia: Declan Quinn

http://www2.foxsearchlight.com/inamerica

O título pode parecer de um documentário ou de algum filme independente que ninguém imagina como conseguiu ter uma estreia em tantos cinemas. Na verdade o filme é de Jim Sheridan que realizou (todos com Daniel Day-Lewis no elenco) “In the Name of the Father“, “My Left Foot” e “The Boxer” e produziu ainda “Bloody Sunday“, um filme choque recente que venceu prémios em Sundance, no Porto e em Berlim.
O argumento foi escrito pelo realizador em parceria com as suas filhas em memória no seu filho tragicamente perdido. “In America” é uma história bastante autobiográfica que nos narra as aventuras e desventuras de uma família irlandesa que tem de enfrentar as adversidades em Nova Iorque, à semelhança do próprio Sheridan. O filme em parte é um documentário sobre os problemas vividos no início dos anos 80, época em que surgiram duas siglas significavam tudo: E.T. e S.I.D.A. enquanto o primeiro era um sinal de esperança, uma personagem imaginária que encantou as crianças, a segunda é apenas referida como “sangue mau” e é uma das maiores preocupações que enfrentam.
Já que falei das crianças, Ariel e Christy, respectivamente Emma e Sarah Bolger, acrescento que o cinema já não via crianças tão talentosas desde Anna Paquin em “The Piano“. Sarah que é a mais velha (11 anos) já tinha aparecido em dois filmes, a sua irmã de 7 anos estreou-se neste filme, ambas estudam drama na Irlanda e esperemos que voltem a aparecer brevemente pois têm um talento nato que muitos actores adultos desejariam. Quem deseja ser um actor é o seu pai John (interpretado por Paddy Considine, “24 Hour Party People“) que é quem pior se adaptou à perda do filho mas consegue sustentar a família e ainda ter alegria e energia para brincar com as crianças. A mãe é interpretada por Samantha Morton (Agatha de “Minority Report“) e é ela quem mais se esforça para o bem-estar familiar. O vizinho barulhento é interpretado por Djimon Hounsou (“Amistad“, “Stargate“) e é quem com pequenas contribuições ajuda aquela simpática família a encontrar o equilíbrio e a manter-se unida. A sempre presente morte de Frankie é o correspondente ao 11 de Setembro, todos o recordam mas ninguém o quer chorar por isso preferem não falar dele.

O filme se não se debruçasse sobre um assunto tão sério seria uma comédia bem sucedida, se não fosse baseado na realidade seria uma perfeita obra de ficção. Pode ser pequeno (1:43) mas o espectador sai marcado. O argumento do início ao fim tem detalhes que surpreendem, em termos de realização é do melhor que já vi. É um filme emocionante e enternecedor que arrebata o público.

Foi considerado um “outsider” para os Oscars mas na minha opinião é dos poucos filmes com mérito para participar nessa corrida. Em diversos festivais e países já foi nomeado pelo realizador, pelo argumento, pelos actores (os quatro), pela fotografia e pela música.

Apesar de ser um filme bastante poderoso foi produzido pela Fox Searchlight, que trata dos pequenos filmes, o sítio à semelhança do filme consegue ser simples mas bastante bom. Recomendo a visita.

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