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20 anos na fila da frente

“Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull” por Nuno Reis

Nuno Reis, June 7, 2008

Nada de novo no reino da caveira

De entre as dezenas de candidatos a blockbuster que se aproximam nenhum tem uma legião de fãs que se compare. Quando se traz quase trinta anos de promoção atrás, são gerações que se acumulam para assistir a um filme. A publicidade quase que era desnecessária, é o Indy. Dá garantias de acção e diversão como nenhuma nova personagem pode prometer. Além disso é sempre um Spielberg e ele tem um dom. É difícil criar tanta expectativa em torno de um filme como este realizador que tende a ser genial em cada projecto.
Quando se mexe numa obra de culto há sempre muitos receios. A comparação é inevitável e normalmente os originais estão num pedestal inalcançável. Para minimizar o risco as personagens mantiveram os actores e a equipa técnica foi essencialmente a mesma. Mesmo os poucos cargos onde foram necessárias alterações ficaram entregues a colaboradores frequentes de Spielberg.

Este quarto episódio desenrola-se vinte anos depois dos restantes. O doutor Jones é agora um respeitável professor universitário, mas nos tempos livres ainda combate (os nazis são passado , desta vez é com soviéticos) na área 51. Quando se decide retirar dessa perigosa vida – de professor, entenda-se – aparece-lhe um jovem a dizer que o seu velho amigo Oxley enlouqueceu. Felizmente o chapéu e o chicote estão sempre por perto e o velho Indy manteve-se em forma. Atravessa o globo, luta contra maldições, os soviéticos e traidores, pelo meio descobre um filho perdido e reencontra Marion Ravenwood.

A um início pouco promissor seguem-se eventos muito desenquadrados da saga. Depois há uma mudança de direcção no argumento e a acção sobrepõe-se ao mistério. Para isso não há ninguém melhor que Indiana Jones e, mesmo passando muitas vezes pelo absurdo, é entretenimento puro. Numa só sequência enfrentam-se com espadas, metralhadoras, animais e isso tudo sobre carros em movimento a alta velocidade pela selva. E sempre que começa a descambar um “ta ra ra ra ta ra ra” recorda que estamos a ver Indiana Jones. Aos mais nostálgicos recordam o medo de Indy por serpentes. Provavelmente para um estrangeiro é indiferente, mas há uma referência a Portugal que faz lembrar “The Last Cruzade“. Um espectador que caia aqui de repente sem nenhum conhecimento da saga vai perder estes detalhes, mas desde que leve a bem os impossíveis que são o dia-a-dia de Indiana pode passar uns bons momentos.

No desenlace é utilizada tecnologia de ponta, mas tem pouco nexo. Só pelos efeitos digitais merece o maior ecrã que exista. Mantém a promessa de haver um quinto filme e, tal como agora, haverá milhões ansiosos para o ver. Mas para a próxima sabendo que já não estamos nos anos 80…

Título Original: “Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull” (EUA, 2008)
Realização: Steven Spielberg
Argumento: David Koepp, história de George Lucas e Jeff Nathanson, baseados em personagens criadas por George Lucas e Philip Kaufman
Intérpretes: Harrison Ford, Cate Blanchett, Shia LaBeouf, Karen Allen, Ray Winstone, John Hurt, Jim Broadbent
Fotografia: Janusz Kaminski
Música: John Williams
Género: Acção, Aventura, Romance, Thriller
Duração: 124 min.
Sítio Oficial: http://www.indianajones.com/
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