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20 anos na fila da frente

“Iron Man 2” por César Nóbrega

Nuno Reis, April 29, 2010
Confesso à partida que achei o filme “Homem de Ferro“ de 2008 o mais pateta dos filmes que transportou para o cinema super heróis de banda desenhada. Nem o malfadado “Batman e Robin” de Joel Schumacher, que em 1997 valeu a Alicia Silverstone um Razzie para pior actriz, tendo o filme sido nomeado para outros dez, sim leram bem, dez Razzies, me pareceu tão mau.

Curiosamente, o realizador de “Homem de Ferro“, Jon Favreau participa como actor em “Batman e Robin” – faz de assistente – aqui também, além da realização.

Nunca percebi o que leva um bom actor como Robert Downey Jr. a entrar num filme tão ridículo. Nomeado para dois Oscares, em 1992 como actor principal em “Chaplin” de Richard Attenborough e já em 2008 como actor secundário de “Tropic Thunder“, Downey Jr. tem tido uma carreira algo atribulada. A fama faz mal às pessoas e ele que o diga. O consumo de droga e álcool atiraram-no para a cadeia em 1997. Desde 1996 que andava às turras com a justiça. Ora era apanhado com droga e em excesso de velocidade, ora tentava a reabilitação. Desde 2000 que reclama estar “sóbrio e limpo”. Logo nesse ano ganhou um Globo de Ouro por um papel em “Ally McBeal“. A sua participação em filmes como o já citado “Tropic Thunder” (2008), bem como, “O Solista” de Joe Wright e “Sherlock Holmes” de Guy Ritchie, ambos de 2009, confirmam uma escolha atenta de trabalhos, onde “Homem de Ferro“ destuou.

Apesar desta minha opinião muito pessoal, “Homem de Ferro“ foi um filme de sucesso, sobretudo de bilheteira. Custou cerca de 150 milhões de euros e teve de receitas, só nos Estados Unidos, mais de 300 milhões. Ganhou, ainda, dois prémios da Academia de Cinema de Ficção Científica, Fantasia e Horror dos Estados Unidos da América – Melhores Actor e Realizador. Quando já está anunciado o terceiro filme da saga, estreia “Homem de Ferro 2“.

Robert Downey Jr. e Jon Favreau juntaram-se para a parte dois de uma história inócua. Quando Stan Lee criou para a Marvel “Homem de Ferro” nunca imaginou que ele fosse reduzido à condição de “playboy génio” de que tanto se fala na história de há dois anos.

Para “Homem de Ferro 2” foram buscar Justin Theroux para escrever o argumento. Se bem se lembram, Theroux é aquele realizador “maniento” do filme de David Lynch – Mulholand Drive – Adam Kesher. Como argumentista Justin Theroux escreveu a história de “Tropic Thunder” em conjunto com Ben Stiller. A contratação compensou. Este filme parece bem melhor estruturado que o primeiro. Tony Stark, o tal milionário, playboy e génio que é o Homem de Ferro, continua presunçoso, no entanto, está a morrer. O dispositivo que tem ao peito e que lhe salvou a vida, também o está a matar – o paládio que lhe fornece energia está a envenenar-lhe o sangue. Stark parece ter chegado a um beco sem saída, não conseguindo arranjar substituto. Como se não bastasse, o governo norte-americano quer que ele entregue a tecnologia que lhe permitiu criar o super herói. E para piorar, um justiceiro russo vai-lhe pregar uma partida numa corrida de Fórmula 1 no Mónaco. Quando tudo parece perdido, uma divisão governamental de espionagem, a SHIELD, vai ajudá-lo.

Ao lado de Downey Jr. continua a loiríssima Gwyneth Paltrow. A actual mulher de Chris Martin da banda musical Coldplay, de quem tem dois filhos, é a assistente pessoal Pepper Pots. Na realidade é ela quem gere a “Stark Industries” a empresa do “Homem de Ferro”. O facto da dupla ser a mesma só beneficia o filme. Tenhamos ou não gostado do primeiro, serve de elo de ligação. Depois, há uma mão cheia de vedetas. Começando pela sensual Scarlett Johansson. A norte-americana de 25 anos foi obrigada a emagrecer para ficar perfeita no fato de lycra que usa em metade do filme – a verdade é que lhe fica divinamente bem. Estejam atentos às cenas de acção com a “Viúva Negra” aka Natalia Romanova, uma agente secreta russa que vemos citada em várias histórias de super heróis da Marvel. Scarlett assenta-lhe bem, muito bem.

O vilão da história é o desfigurado Mickey Rourke. O outrora “sex simbol de “Nove Semanas e Meia” (1986) é Ivan Vanko, um físico russo, filho de um dos cientistas que terá ajudado o pai de Stark a criar a tecnologia usada pelo Homem de Ferro. Com a carreira reabiltada por Darren Aronofsky, no marcante “O Wrestler“, Rourke continua a usar o seu aspecto para vingar num papel. Dantes era o principe encantado, agora é monstro das bolachas. As estrelas de Hollywood não se ficam por aqui. Destaque ainda para Sam Rockwell, como sempre desconcertante, Don Cheadle, um competente coronel Rhodes e Samuel L. Jackson, semelhante ao agente Augustus Gibbons que vimos em “xXx” (“Triplo X“).

A banda sonora de “Homem de Ferro 2” é dos AC/DC, que aproveitaram e lançaram um best of encapotado de bando sonora. Chama-se “Iron Man 2” e tem uma música original escrita de propósito para o filme, o resto já se pode ouvir há muitos anos. No filme podem ouvir-se clássicos de outras bandas, como “Another One Bites the Dust” dos Queen.

Normalmente, as sequelas são bem piores que os primeiros filmes. Há excepções. Esta é uma delas. “Homem de Ferro 2” deve ser visto, se for num Domingo à tarde, com um grande balde pipocas e uma cola a acompanhar. O filme é divertido, tem acção, efeitos especiais fantásticos (Deus seja louvado que estes pelo menos não decidiram fazer em 3D – quem sabe o “Homem de Ferro 3“) e tem a Scarlett Johansson, que apesar de só saber fazer o papel da mulher sedutora, o faz bem e é bonita. Se quer ver um filme inteligente deve procurar “Greenberg” que estreia na mesma semana.

Título Original: “Iron Man 2” (EUA, 2010)
Realização: Jon Favreau
Argumento: Justin Theroux (inspirado na Bd de Stan Lee e outros)
Intérpretes: Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow, Don Cheadle, Scarlett Johansson, Sam Rockwell, Mickey Rourke, Samuel L. Jackson
Fotografia: Matthew Libatique
Música: John Debney
Género: Acção, Aventura, Ficção-Científica, Thriller
Duração: 124 min.
Sítio Oficial: http://ironmanmovie.marvel.com/
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