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20 anos na fila da frente

“Kingdom of Heaven” por Nuno Reis

Nuno Reis, May 5, 2005
No final do século XII o cavaleiro Geoffrey percorre França. Quando pára para ferrar o seu cavalo descobre que o ferreiro é o filho que procura e convida-o a viajar para Jerusalém com ele. Apesar de ao início recusar rapidamente Balian rapidamente descobre que será melhor ir para a cidade santa como remissão dos seus pecados.
A morte prematura do pai deixa-o com uma pesada missão, lutar pelo rei e pelo povo, se necessário contra aqueles que lutam em nome de Deus, aceitar ordens apenas do rei Balduíno e da consciência.
A história começa muitos anos antes, quando os cristãos conquistam a cidade aos muçulmanos. Durante anos viveram em tréguas, pois como antigamente todos os povos podiam visitar os locais sagrados. Alguns cavaleiros cristãos famintos de honras e conquistas lançam ataques arrasadores contra muçulmanos afirmando que é a vontade de Deus mas não o admitindo perante o rei. Isso desperta a cólera de Saladino, o líder muçulmano avança com duzentos mil homens para vingar essas mortes e só a palavra de Balduíno o impede de dizimar uma cidade que foi defendida até ao fim por Balian. Balian, cumprindo a vontade do pai, reconstruiu a terra, ajuda o povo e é um homem bom, assim como um valente guerreiro mas Guy de Lusignan, herdeiro do trono, é um dos homens que pretende a guerra e vê nele um adversário perigoso pelo que tentará afastá-lo.
Dois povos, duas religiões, dois grandes reis que querem harmonia. Uma gigantesca guerra causada por cavaleiros sedentos de terras e poder. Numa guerra ganham sempre os bons porque são os vencedores que escrevem a História, os vencidos sujeitam-se ao que for dito. Como pode ser lido nos jornais esta luta ainda está longe de acabar (é a mesma guerra há mil anos) por isso não pode ser dito quem são os bons. O filme consegue cumprir a sua missão por mostrar que nenhum dos povos tem culpa, ambos os reis queriam a paz e, se não fosse a ambição dos homens, esses homens de palavra teriam chegado a um entendimento. No filme é o ódio de anos antes que leva à morte centenas de milhares, na vida real é esse mesmo ódio que ainda mata. Outra das citações do filme é que há um mundo melhor à espera no final das cruzadas, um mundo onde a paz e o amor reinam entre os homens. Não é dito que o final das cruzadas seria com a vitória de um dos lados…
Eva Green é a irmã do rei, Jeremy Irons é um dos homens de confiança do rei, Edward Norton (disfarçado) é o rei, Liam Nesson é o pai do herói como em “Gangs of New York” e Orlando Bloom é o filho perdido/ferreiro como em “Pirates of the Caribbean”. Brendam Gleeson e Marton Csokas (o seu papel mais conhecido é como Celeborn) são os vilões, sendo o primeiro bastante mais convincente, o segundo parece o clássico menino mimado. A nível visual e sonoro nada há a criticar. Em termos históricos o filme está bastante fiel, tem personagens convincentes e centra-se mais na honra que nos indivíduos. Peca pelo excesso de violência, as cenas de batalha estão fortes e impressionarão alguns espectadores, um filme que pretende censurar e mostrar o caminho correcto deveria permitir o visionamento por um público mais vasto.

Título Original: “Kingdom of Heaven” (Espanha, EUA, Reino Unido, 2005)
Realizador: Ridley Scott
Intérpretes: Orlando Bloom, Jeremy Irons, Liam Nesson, Eva Green, Ghassan Massoud
Argumento: William Monahan
Fotografia: John Mathieson
Música: Stephen Barton e Harry Gregson-Williams
Género: Drama/Guerra/Romance
Duração: 145 min
Sítio Oficial:http://www.kingdomofheavenmovie.com/
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