“Megamind” por David Larrad

A Dreamworks aproveitou bem o ano, primeiro com “Como Treinares o teu Dragão“, no Verão “Shrek 4” e agora traz-nos “Megamind“, um fantástico filme de super-heróis onde o protagonista é o vilão.
O realizador deste filme é Tom McGrath, responsável por outros êxitos da Dreamworks como “Madagascar” 1 e 2. As vozes foram cedidas pelos actores Will Ferrell (“Zoolander“, “Elf“), Brad Pitt (“Sete Pecados Mortais“, “Clube de Combate“), Tina Fey “Saturday Night Live”) e Jonah Hill (“É Muito Rock, Meu!“, “Super Baldas“).

Megamind é um extraterrestre que foi enviado para a Terra porque o seu planeta ia ser destruido, mas outro ser de um planeta vizinho de nome Metroman também chegado nas mesmas circunstâncias sendo criado por uma família rica e tornando-se o herói da escola, enquanto o pequeno Megamind cai na prisão e é criado atrás das grades sendo a sua infância muito traumatizante.
Assim começa a grande rivalidade entre estes dois seres em que Metroman ganha sempre, obrigando Megamind a superar-se para criar artefactos cada vez mais poderosos. Até que finalmente derrota o herói e se torna dono da cidade, o que faz com que se aborreça por não ter metas. Assim ocorre-lhe um novo plano: passar para um humano vulgar todo o poder de Metroman para que possa retomar as titãnicas lutas de antigamente.

Divertida comédia para toda a família, que os mais pequenos disfrutarão mais. As referèncias a outrosheróis conhecidos são abundantes, sobretudo a Superman já que Metroman é semelhante, tem força, velocidade, pode voar e disparar raios laser pelos olhos. As referências a Batman e à sua bat-caverna assim como a Iron-Man e à sua armadura também são abundantes.
A animação está muito bem feita ainda que faça lembrar um pouco “Monstros vs. Alienígenas“, sobretudo no desenho das cidades, paisagens e personagens. A banda sonora é muito boa com AC/DC em destaque. Há muitos gags divertidos, mas falta uma ou outra situação mais marcante.

Das personagens secundárias a que mais se destaca é o fiel comanheiro Esbirro, uma espécie de peixe pequena num aquário com uma armadura biónica vestida. Por último o malvado Titan faz recordar demasiado a personagem Syndrome do filme “Os Incríveis“, uma espécie de paródia que fazem à Pixar. O que se poderá concluir é que o tema desta película está muito gasto porque o vilão que se torna bom já o vimos recentemente em “Gru – O Maldisposto“.

Dou-lhe um 8/10.