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20 anos na fila da frente

Porto, cultura encaixotada

Nuno Reis, May 5, 2007
O aniversário da Casa da Música foi o pretexto para o RCP organizar um debate sobre a cultura no Porto. Aí Pedro Abrunhosa brilhou ao arrasar a política cultural dos últimos anos no Porto, se é que existiu alguma coisa a que se pudesse chamar de cultura. Se de cultura vamos mal, a análise de Pedro Abrunhosa é um bom augúrio. Pedro Abrunhosa não é só um letrista inspirado. Ele costuma antever as mudanças que se aproximam e, nesse caso, pode ser que finalmente os agentes culturais do Porto se unam para fazer regressar a cultura à nossa cidade. Centrando a cultura do Porto à área do cinema podíamos pensar os dois grandes momentos da História do Cinema na cidade do Porto.
As origens com Aurélio da Paz dos Reis e, aqui, o património está minimamente preservado: a quinta onde foi o horto da “Flora Portuense”, o Ateneu Comercial onde ele foi director, o Teatro Sá da Bandeira onde se exibiram os primeiros filmes. Estando na mão de privados ou de empresas a memória dos lugares resiste. Claro que o Sá da Bandeira merecia um restauro que lhe devolvesse a glória.
O outro momento significativo do cinema no Porto centra-se num triângulo composto por Alves Costa – Cineclube do Porto – Manoel de Oliveira, três aspectos que marcaram os últimos sessenta anos da nossa cidade. E aqui a que é que assistimos? O espólio desse nome essencial do Cinema que era Alves Costa está nas mãos da Câmara do Porto ENCAIXOTADO. Inacessível aos estudiosos, sem utilidade alguma. Essa oferta à cidade de valor e interesse incalculáveis a câmara mantém empacotada sem que se vislumbre um destino. O Cineclube do Porto em vias de extinção é outra das histórias de triste fim e o seu espólio encaixotado está à espera de ser despejado da sua sede. Da Casa do Cinema que Manuela Melo negociou com Manoel de Oliveira nada se sabe a não ser que nada está a funcionar. Nem o centenário anunciado do próprio cineasta parece apressar uma solução para este espólio, também ele de valor incalculável para os estudiosos.
Ou seja toda a memória do Cinema que está nas mãos da Câmara está em estado letárgico. No Porto 2001 a cidade mostrava o seu dinamismo cultural, espírito de iniciativa e com uma ideia sobre a cultura e o papel do cinema nessa cultura. Hoje vivemos neste estado de “apagada e vil tristeza” de que falava Camões. Até quando? É tempo de se devolver à cidade a cultura e a melhor solução seria seguirmos o exemplo de Lisboa. Presidente borda fora e eleições intercalares.

Para esta luta todos somos precisos.

António Reis (reis2407@yahoo.co.uk)

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