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20 anos na fila da frente

“The Last Samurai” por Nuno Reis

Nuno Reis, January 8, 2004

I have introduced myself and you have introduced yourself… this is a good conversation!
Katsumoto (Ken Watanabe)

Hoje estreia entre nós o mais recente filme de Tom Cruise (que não descansa e já tem mais três projectos, incluindo “MI3“) onde, às ordens de Edward Zwick, ele veste a pele do último samurai.
“The Last Samurai” é um épico que se passa no Japão de finais do século XIX, quando a cultura nipónica estava seriamente ameaçada pelo ocidentalismo. Os Estados Unidos pós-guerra (civil) que, por terem vencido os selvagens, se consideram um povo guerreiro, tentam fazer um grande negócio tornando-se os únicos fornecedores de armamento desse Império que atravessa um período conturbado com uma revolta liderada pelo samurai Katsumoto (Ken Watanabe), para isso só teriam de enviar alguém capaz de formar um exército com capacidade para deter o rebelde.
Numa época em que os heróis abundam, foi-lhes fácil escolher as pessoas que iriam treinar o exército japonês e enviam o coronel Bagley (Tony Goldwyn), o veterano Zebulon Gant (Billy Connoly) e o alcoólico capitão Algren (Tom Cruise) para ensinar, a um exército que sempre usou espadas, como se usa armas de fogo.
A relação de Algren com o seu coronel é bastante má, pois o primeiro não gostou duma decisão do seu superior a quem teve de obedecer, mas a avultada quantia prometida é o suficiente para o fazer partir para enfrentar o desafio.
No Japão eles deparam-se com uma civilização bastante estranha que está a absorver rapidamente a cultura ocidental mas sem perder as suas raízes, o problema que eles vão enfrentar é um homem que não está disposto a deixar o seu amado país perder a sua identidade.
Os treinos do exército são dramáticos, eles estão claramente inaptos mas apesar disso são forçados a avançar em busca do rebelde, o que resulta num massacre a que apenas sobrevivem os que fugiram e Algren, que luta até ao último fôlego mas é capturado.
Um pequeno devaneio que considero oportuno: para mim o Japão e a sua cultura sempre foram um tema muito interessante, especialmente as suas técnicas de luta, as artes marciais e os samurais. E pessoalmente considero a luta com espada (ou com paus de bambu, o kendo) como a única verdadeiramente justa pois apesar de raramente haver contacto directo com o adversário é um confronto das suas verdadeiras capacidades (reflexos, força, experiência) e o tiro por sua vez é apenas uma questão de pontaria, o que mata é a técnica da pessoa que desenvolveu a arma e isso nada tem de justo.
Voltando ao filme…
Depois de uma difícil recuperação Algren começa a caminhar pela aldeia onde está preso e lentamente absorve a sua cultura e compreende aquilo por que ele lutam. Depois de um ataque traiçoeiro à aldeia onde ele tem oportunidade de mostrar os seus dotes como lutador, Katsumoto, satisfeito por ter sido salvo e por ver que o seu hóspede era um amigo e pessoa honrada como dizia no diário, aceita-o para ser um dos seus samurais.
Agora, o capitão terá de mostrar os seus dotes contra o exército que ajudou a treinar e provar que a luta por espada pode vencer homens armados com espingardas. O filme do início ao fim está recheado de pensamentos profundos mas subtis, o argumento está bastante mais original que alguns que se afirmam bons, e em termos de fotografia só é preciso dizer que cenas de combate com quase cinco mil homens podem não ser tão sensacionais como as de “The Lord of the Rings: The Return of the King” que ainda permanecem na cabeça de muitos mas apesar de mais discretas são excelentes.
O filme apesar de não ser excelente é bom, de destacar que é o centésimo trabalho do compositor Hans Zimmer e a sua música está perfeitamente inserida na história e na época.
Filmes 2004

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