Skip to content
Antestreia
Antestreia

20 anos na fila da frente

  • Home
  • Filmes
    • Filmes 2003
    • Filmes 2004
    • Filmes 2005
    • Filmes 2006
    • Filmes 2007
    • Filmes 2008
    • Filmes 2009
    • Filmes 2010
    • Filmes 2011
    • Filmes 2012
    • Filmes 2013
    • Filmes 2014
    • Filmes 2015
    • Filmes 2016
    • Filmes 2017
    • Filmes 2018
    • Filmes 2019
    • Filmes 2020
    • Filmes 2024
  • Festivais
    • OvarVideo 2010
    • Porto7
    • San Sebastian 2007
    • Sitges
      • Sitges 2006
      • Sitges 2007
      • Sitges 2008
      • Sitges 2009
      • Sitges 2010
      • Sitges 2011
      • Sitges 2012
      • Sitges 2013
      • Sitges 2015
    • Shots
      • SHOTS 2011
      • SHOTS 2012
    • Valadares
      • Valadares 2011
      • Valadares 2012
      • Valadares 2013
    • Avanca
      • Avanca 2009
      • Avanca 2010
      • Avanca 2011
      • Avanca 2012
      • Avanca 2013
      • Avanca 2014
      • Avanca 2015
      • Avanca 2018
      • Avanca 2019
  • Posters
  • Prémios e Tops
Antestreia

20 anos na fila da frente

“Trust” por Nuno Reis

Nuno Reis, September 8, 2011
Aproveitaria a referência matinal a “Suicide Club“ para voltar a falar dos perigos do online. Há três meses estreou um dos poucos filmes sobre o tema dos predadores sexuais que utilizam o anonimato para seduzir adolescentes. Em “Trust” temos uma família aparentemente normal. Um casal feliz, um filho prestes a ir para a universidade, uma filha a ir para o secundário e outra mais pequena. Darem liberdade ao filho Peter não foi difícil, o que lhes custou foi perceber que a filhinha Annie de catorze anos estava muito mais exposta a perigos através da internet do que no meio da rua. No início vamos acompanhar dois meses de conversas online com o seu amigo Charlie que acabam por se tornar muito mais do que isso. A segunda metade é sobre como Annie e o pai lidam com isso.

A diferença geracional nota-se nas pequenas coisas. Já por isso Peter como filho mais velho faz a ponte: tem uma forma de comunicar com os pais e outra com a irmã. Por um lado vemos um homem que se lembra sempre de ligar o alarme de casa. Por outro dá um computador á filha sem saber o que ela lá faz.
Honestamente quem pretender ter filhos não deve ver este filme. Porque mostra as crianças como seres imprevisíveis e umas autênticas desconhecidas para os pais. Ao mesmo tempo que por manias da idade deixam de falar de tudo com os pais, abrem-se totalmente para o mundo sem fazerem ideia de quem estará do outro lado. Desejam liberdade e onde a têm dã-lhe péssimo uso.
Há alguns anos “Hard Candy” veio lançar o alerta para essa situação. O problema foi ter ido buscar a sua componente mais forte à vingança da vítima (caso raro) e não propriamente ao caso do criminoso que escapa impune. Aqui dizem-nos a triste realidade. Eles mentem, manipulam, abusam, são admirados pela vítima e não são fáceis de apanhar pela polícia. Os alvos de quem o filme fala não têm idade para ver este filme, mas deviam. Porque vão dizer “eu não fazia isso” e mais tarde percebem que fariam sim, mas pelo menos ficam prevenidas e ficam a saber qual o seu dever para com as amigas. Já os pais vão perceber que terão de se modernizar mais depressa do que gostariam porque o mundo é uma selva e há sempre novos perigos à espreita.

Podia ser um excelente filme. Liana Liberato foi uma incrível revelação no papel principal, mas não está devidamente acompanhada. Há demasiadas personagens-tipo e demasiada previsiblidade porque todas as histórias deste género são iguais. Outro problema foi a câmara andar sempre atrás de Clive Owen como num vulgar filme de vingança, descurando a estrela maior e o ponto de vista mais poderoso da história. No entanto nem que seja pela mensagem deve ser visto. Porque às vezes a confiança não chega.

Trust Título Original: “Trust” (EUA, 2010)
Realização: David Schwimmer
Argumento: Andy Bellin, Robert Festinger
Intérpretes: Clive Owe, Katherine Keener, Liana Liberato,Jason Clarke e Viola Davis
Música: Nathan Larson
Fotografia: Andrzej Sekula
Género: Drama, Thriller
Duração: 106 min.
Sítio Oficial: http://www.trustmovie2011.com/
Nuno Reis Filmes 2011

Post navigation

Previous post
Next post

Comments (2)

  1. Unknown says:
    September 10, 2011 at 8:55 am

    Como suspeitava, não é um filme do outro mundo e o facto de cair em cliché não me surpreende…Fico-me pelo seu homónimo, de 90, de Hal Hartley.

    cumprimentos,
    cinemaschallenge.blogspot.com

    Reply
  2. Nuno says:
    September 10, 2011 at 9:28 am

    Tenho de ver esse…

    Reply

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Arquivos

Categorias

Filmes


























  • Política de privacidade
  • Política de Cookies
©2025 Antestreia | WordPress Theme by SuperbThemes