Skip to content
Antestreia
Antestreia

20 anos na fila da frente

  • Home
  • Filmes
    • Filmes 2003
    • Filmes 2004
    • Filmes 2005
    • Filmes 2006
    • Filmes 2007
    • Filmes 2008
    • Filmes 2009
    • Filmes 2010
    • Filmes 2011
    • Filmes 2012
    • Filmes 2013
    • Filmes 2014
    • Filmes 2015
    • Filmes 2016
    • Filmes 2017
    • Filmes 2018
    • Filmes 2019
    • Filmes 2020
    • Filmes 2024
  • Festivais
    • OvarVideo 2010
    • Porto7
    • San Sebastian 2007
    • Sitges
      • Sitges 2006
      • Sitges 2007
      • Sitges 2008
      • Sitges 2009
      • Sitges 2010
      • Sitges 2011
      • Sitges 2012
      • Sitges 2013
      • Sitges 2015
    • Shots
      • SHOTS 2011
      • SHOTS 2012
    • Valadares
      • Valadares 2011
      • Valadares 2012
      • Valadares 2013
    • Avanca
      • Avanca 2009
      • Avanca 2010
      • Avanca 2011
      • Avanca 2012
      • Avanca 2013
      • Avanca 2014
      • Avanca 2015
      • Avanca 2018
      • Avanca 2019
  • Posters
  • Prémios e Tops
Antestreia

20 anos na fila da frente

“Underworld” por Nuno Reis

Nuno Reis, February 6, 2004

Hoje vou falar de um filme que se encontra há algum tempo nas salas portuguesas e que aqui ainda não tinha havido hipótese de criticar.
Por estar em Fevereiro, mês em que se torna obrigatório falar do Fantasporto e consequentemente de cinema fantástico, tenho de falar de “Underworld“, uma mistura de vampiros e lobisomens, num filme que tenta ter acção, romance, efeitos especiais e pouco terror.

A ideia por trás do filme é simples, os vampiros e os lobisomens lutaram durante anos pelo domínio do planeta, uma batalha subterrânea que os seres humanos sempre desconheceram mas feita com recurso a armas e técnicas humanas, no momento que os lobisomens começaram a utilizar humanos nessa luta uma vampira desconfia e sozinha enfrenta tudo e todos para salvar a sua espécie.
Ela detecta lobisomens a irem para o metro, segue-os e, depois de uma luta feroz, de onde escapa ilesa mas sozinha descobre um grande
covil. Quando volta à base na posse das armas dos inimigos, que disparavam balas com luz dentro (inimiga eterna dos vampiros) um cientista começa a investigar o funcionamento para plagiar a ideia mas com prata, a inimiga dos lobisomens, de referir que as balas que eles utilizavam eram de prata mas sólida. Ao analisar as fotografias feitas pelo seu falecido colega, descobre que eles seguiam um humano que ela rapidamente descobre e protege por diversas vezes, contudo não consegue impedir que ele seja mordido e o tempo restante antes de ele se transformar num inimigo escoa rapidamente. Ser amiga de um lobisomem é algum inaceitável pra uma vampira e ela cria muitos inimigos entre os seus, a única forma de alguém acreditar é ressuscitar o seu “pai”. O resto da história é sobre dualidades como pactos e traições, lealdade e amor. E termina com um grande combate entre vampiros com balas que libertam prata líquida, e lobisomens com balas que libertam luz líquida.
A nível de interpretações pouco se pode dizer, Beckinsale porta-se bem, toda a responsabilidade do filme está nos seus ombros mas não transparece. Talvez tenha ajudado o facto de o realizador ser o seu noivo (o estreante Len Wiseman) e ter no elenco o pai da sua filha, Charlie Sheen. Scott Speedman tem um papel bastante ridículo, talvez em “My Life Without Me” se safe melhor. O já referido Charlie Sheen está bem como líder dos vampiros (ele queixa-se que quando quer uma personagem do fantástico fica sempre como líder) pois consegue começar como assustador, fica raivoso, saudosista e finalmente sarcástico.
Também ajuda ter no elenco alguém com muita experiência no verdadeiro cinema de terror como Billy Mack (que recentemente cantou em “Love Actually“) e que tem uma personagem poderosa e fulcral mas secundária, para manter o filme com um mínimo de qualidade mas dar aos jovens (menos talentosos) algum espaço de manobra.

Um dos erros mais graves do filme é sem dúvida a insensibilidade dos vampiros aos espelhos, os reflexos são abundantes e chegamos ao cúmulo de ver uma vampira a falar com ela própria num espelho. Uma coisa que ouvi sobre vampiros é que não têm reflexo, acho que os argumentistas deveriam aprender pelo menos isso antes de se lançarem na escrita de uma aventura desta envergadura.
Os efeitos especiais são discretos apesar de tentarem que pareçam melhores, as cenas utilizadas são saltos do topo de um prédio (não tão ridiculamente como “Matrix” mas quase), saltos do chão para o tecto, transformações de pessoas em lobisomens, balas a perfurarem a pele e outras cenas de batalha vulgares e algumas cenas em comboios em movimento. E ainda sangue, muito sangue mas dentro dos limites do género.

O filme tem acção mas nos outros campos todos que referi pouco se pode destacar. Não esperava muito do filme mas mesmo assim foi uma pequena desilusão.

Para amanhã estão prometidas apreciações a “Anything Else” e “Michel Vaillant“.

Filmes 2004

Post navigation

Previous post
Next post

Leave a Reply Cancel reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Arquivos

Categorias

Filmes


























  • Política de privacidade
  • Política de Cookies
©2025 Antestreia | WordPress Theme by SuperbThemes